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Por José Benedito da Silva
A política e seus bastidores. Com Laísa Dall'Agnol, Victoria Bechara, Bruno Caniato, Valmar Hupsel Filho, Isabella Alonso Panho e Adriana Ferraz. Este conteúdo é exclusivo para assinantes.
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Parlamentares brasileiros vão aos EUA discutir ataques à democracia

Comitiva que atuou na CPI do 8 de Janeiro tem reunião marcada com congressistas que investigaram a invasão ao Capitólio

Por Valmar Hupsel Filho Atualizado em 9 Maio 2024, 11h53 - Publicado em 29 abr 2024, 16h52

Uma comitiva oficial de deputados e senadores que participaram da Comissão Parlamentar Mista de Inquérito (CPMI) que apurou os atos de 8 de Janeiro de 2023 em Brasília desembarcaram nesta terça-feira, 29, nos Estados Unidos para encontros com congressistas americanos que integraram o colegiado que investigou os episódios relacionados à invasão do Capitólio em 6 de janeiro de 2021.

A ideia é trocar informações sobre como os dois países atuaram para garantir a manutenção da democracia diante dos casos semelhantes de tentativa de reversão do resultado das eleições presidenciais e rompimento do estado democrático de direito.

Fazem parte da comitiva os senadores Eliziane Gama (PSD-MA), Humberto Costa (PT-PE) e Rogério Correia (PT-MG), e os deputados Jandira Feghali (PCdoB-RJ), Pastor Henrique Vieira (PSOL-RJ) e Rafael Brito (MDB-AL). Acompanha a comitiva o diretor-executivo do Instituto Vladimir Herzog, Rogério Sottilli.

Na agenda, que se estende até o dia 2, estão previstas reuniões com parlamentares americanos que historicamente apoiam o Brasil, como Alexandria Ocasio-Cortez, Bernie Sanders, Susan Wild, Jim McGovern, Kamlager-Dove, Castro e Cori Bush e Chuy Garcia; encontros com a subsecretária de Segurança Civil, Democracia e Direitos Humanos do Departamento de Estado americano, Uzra Zeya, com o secretário de Segurança Multidimensional da Organização dos Estados Americanos, Ivan Marques, e com integrantes da Secretaria-Executiva da Comissão Interamericana de Direitos Humanos, além de estudantes da Universidade de Georgetown

Relatora da CPI do 8 de Janeiro, a senadora Eliziane Gama pretende entregar aos parlamentares americanos um resumo das atividades desenvolvidas no colegiado. O documento aponta que a principal conclusão da CPMI é a de que o 8 de Janeiro “foi um movimento planejado e resultado da ação e da omissão intencionais de Jair Bolsonaro e seus aliados mais diretos, que estavam dispostos a tudo para conservar o poder”.

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A CPI encerrou seus trabalhos em outubro de 2023 com relatório aprovado em que recomenda o indiciamento de 61 pessoas, entre elas o ex-presidente Jair Bolsonaro e militares que atuaram em postos-chave de seu governo, como Walter Braga Netto, Augusto Heleno, Luiz Eduardo Ramos, Paulo Sérgio Nogueira, Almir Garnier e Marco Antônio Freire Gomes.

O relatório afirma ainda que o 8 de Janeiro “ainda não terminou”. “Embora as instituições democráticas brasileiras tenham sobrevivido às tentativas de ruptura da ordem constitucional, as ameaças ainda pairam no ar”, diz o documento.

Contraponto

Embora venha sendo articulada desde o final de 2023, a viagem da comitiva aos Estados Unidos serve de contraponto à movimentação que parlamentares bolsonaristas têm feito no exterior. Em março e abril, deputados e senadores liderados por Eduardo Bolsonaro (PL-SP), Gustavo Gayer (PL-GO) e Bia Kicis (PL-DF) estiveram nos Estados Unidos e no parlamento Inglês e se reuniram com congressistas de direita dos dois países para difundir a falsa teoria de que o Brasil vive um estado de exceção, com violação de direitos fundamentais e perseguição aos adversários políticos.

 

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