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Para atrair Bolsonaro, PTB enquadra quase metade dos diretórios em SP

Partido passou a proibir coligações com PT e PSDB e quer fidelidade ao novo programa, que aproxima a legenda do bolsonarismo

Por Leonardo Lellis Atualizado em 24 ago 2021, 14h20 - Publicado em 24 ago 2021, 12h31
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  • Entre as mudanças que vem promovendo para atrair o presidente Jair Bolsonaro, que ainda procura um partido para disputar a reeleição em 2022, o PTB também quer alterar os diretórios municipais espalhados pelo país para garantir uma composição que reflita as novas diretrizes que aproximam a legenda da agenda bolsonarista.

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    Em São Paulo, cerca de 300 diretórios municipais — quase metade de todas as cidades onde o partido está organizado — foram suspensos em razão de coligações anteriores, já que o partido passou a proibir alianças com o PSDB — antigo aliado de Campos Machado, que comandou o PTB-SP por décadas — ou com PT, PDT e PCdoB.

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    Depois ver naufragar a tentativa de fundar seu próprio partido, o Aliança Pelo Brasil, ou assistir uma cisão no Patriota após a sua aproximação, Bolsonaro passou a ser cortejado pela sigla de Roberto Jefferson, preso acusado de incitar atos violentos contra ministros do Supremo Tribunal Federal. O presidente também conversa uma possível filiação com o PP de Ciro Nogueira, que assumiu recentemente a Casa Civil — mas que, por outro lado, tem alianças locais com o PT de Lula, sobretudo no Nordeste.

    Em São Paulo, o novo dirigente da sigla, o empresário Otávio Fakhoury, trabalha para atrair novos filiados e diz que todos os deputados apoiadores de Bolsonaro que chegarem à legenda terão a candidatura garantida no ano que vem  — além do deputado Eduardo Bolsonaro, filho do presidente, o partido ainda flerta com os ex-ministros Abraham Weintraub (Educação), Ricardo Salles (Meio Ambiente) e Ernesto Araújo (Relações Exteriores).

    Entretanto, os cargos de governador e senador entrarão na negociação de alianças. “A única coisa que não consigo garantir é uma legenda majoritária (governador e senador) porque ela está à disposição da Executiva Nacional”, afirma Fakhoury. “Isso está na mesa para uma negociação entre o Roberto Jefferson e Bolsonaro”.

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