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Por José Benedito da Silva
A política e seus bastidores. Com Laísa Dall'Agnol, Victoria Bechara, Bruno Caniato, Valmar Hupsel Filho, Isabella Alonso Panho e Adriana Ferraz. Este conteúdo é exclusivo para assinantes.
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Os ‘aliados’ descontentes que não irão à festa de Lula

Políticos de PSOL, Rede e PV que não apoiam coligação de suas siglas com os petistas não darão as caras no evento que lançará Lula à Presidência

Por Da Redação 7 Maio 2022, 07h00

A segunda estrela da festa que o PT programou para este sábado, 7, para lançar a candidatura presidencial de Luiz Inácio Lula da Silva, não vai comparecer ao evento no Expo Center Norte, em São Paulo, por uma questão de saúde. Geraldo Alckmin (PSB), candidato a vice, está com Covid-19 e passa bem, mas terá de cumprir isolamento social e participará da cerimônia por meio de vídeo.

Mas ele não será a única ausência a ser sentida na festa, que vai lançar a coalizão em torno do petista com sete partidos: PT, PSB, PCdoB, PSOL, Rede, PV e Solidariedade. Outros líderes dessas legendas não irão por discordar exatamente da adesão de suas siglas à candidatura do petista.

A ex-senador e ex-ministra do Meio Ambiente no governo Lula, Marina Silva, que deixou o cargo à época em rota de colisão com políticas ambientais da gestão e que virou adversária do PT nas campanhas presidenciais de 2010, 2014 e 2018, é uma das lideranças que não devem comparecer ao evento. Ela se distanciou do petismo — e nunca mais se reconciliou — especialmente em razão da disputa de 2014, quando virou alvo da propaganda de Dilma Rousseff capitaneada pelo marqueteiro João Santana. Na atual campanha, Lula tenta, a duras penas, se reaproximar da ex-aliada.

Outra ex-petista cuja ausência deve ser sentida é a da fundadora do PSOL Heloísa Helena, ex-senadora que está entre as lideranças do partido que torcem o nariz para a reunião do partido com os petistas — ela, inclusive, já manifestou simpatia por Ciro Gomes (PDT). Ainda no PSOL, o deputado federal Glauber Braga, do Rio de Janeiro, descolou uma agenda em Campo dos Goytacazes, no interior fluminense, no mesmo horário e não deve dar as caras também. O deputado tentou se lançar à Presidência da República pelo partido, mas foi preterido diante da aliança com o PT.

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O PV também está na coligação, mas um dos expoentes da legenda, o candidato à Presidência em 2014 Eduardo Jorge, crítico ao apoio a Lula, é mais um nome que irá faltar ao evento. Próximo de lideranças do PSDB de São Paulo, Jorge chegou a ser filiado ao PT nos anos 1990, mas se desfiliou em 2003 e trabalhou como secretário de Meio Ambiente nos governos José Serra (PSDB) e Gilberto Kassab (PSD) na capital paulista. Nas redes sociais, ele vem criticando a aliança.

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