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O que acontece no Equador não vai se repetir aqui, diz especialista em PCC

Autor de livro sobre maior facção criminosa do país, o procurador Marcio Sergio Christino, do MPSP, lembra que o Brasil enfrentou esse cenário nos anos 2000

Por Da Redação Atualizado em 8 Maio 2024, 16h43 - Publicado em 22 jan 2024, 10h41
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  • O procurador de Justiça Marcio Sergio Christino, do Ministério Público de São Paulo, afirma que o cenário de violência que atinge o Equador não vai se repetir no Brasil. Ele foi membro do Grupo de Atuação de Combate ao Crime Organizado (Gaeco) e é autor do livro Laços de Sangue: A História Secreta do PCC, que conta a trajetória da facção paulistana, hoje o principal grupo criminoso armado do país.

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    “O que acontece no Equador não vai se repetir no Brasil. Não se pode comparar a estrutura policial e judiciária brasileira com a estrutura policial e judiciária do Equador. É completamente diferente em matéria de extensão, de força, de capacidade”, afirmou Christino a VEJA. “O Brasil já enfrentou esses desafios que o Equador está enfrentando no começo dos anos 2000 . E de uma maneira até mais intensa. Durante os ataques em São Paulo, o estado soube dar uma resposta”, acrescentou, se referindo aos atentados promovidos pelo PCC em maio de 2006, que deixaram mais de 500 mortos em São Paulo)

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    Uma reportagem da última edição de VEJA mostra que o episódio do Equador, no entanto, ativou no governo brasileiro o estado de preocupação, em meio à saída de Flávio Dino do Ministério da Justiça. Ricardo Lewandowski assume o posto em 1 de fevereiro. No dia anterior ao anúncio do novo ministro, Daniel Noboa, presidente do país sul-americano, decretou estado de conflito armado interno, uma espécie de guerra civil, para conter a onda de violência desencadeada pelas facções criminosas, que tomaram as ruas, os presídios e até uma emissora de TV em uma afronta à autoridade do Estado.

    Um alerta em alto e bom som ao Brasil, onde o avanço das organizações criminosas, com conexões cada vez maiores com quadrilhas dos vizinhos de continente — e o rastro de violência que ele desencadeia —, é o maior desafio à espera do novo ministro da Justiça. Não por acaso, Lewandowski priorizou o tema no início da montagem de sua equipe, escalando o procurador-geral de Justiça de São Paulo, Mario Sarrubbo, para a Secretaria Nacional de Segurança Pública. Desde que assumiu o comando do Ministério Público paulista, em 2020, ele colocou como meta combater as organizações criminosas, em especial o PCC, hoje a maior facção armada do país, com ramificações em diversos estados e conexões com o tráfico de drogas nas Américas, na Europa e na África. 

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