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Se há um prefeito de capital que não tem muitas dúvidas sobre a sua reeleição, este é o comandante de Macapá, a capital do Amapa: Antônio Furlan (MDB) tem nada menos que 91% das intenções de voto, segundo levantamento Genial/Quaest divulgado na última quinta-feira.
Seus adversários mais próximos – se é que se pode chamar assim – são Aline Gurgel (Republicanos), Patrícia Ferraz (PSDB) e Gilvam Borges (Avante), todos com 2%. Depois, aparece Paulo Lemos (PSOL), com 1%, empatado tecnicamente com os outros três.
O único adversário que poderia oferecer alguma competitividade contra o Dr. Furlan, como é conhecido, desistiu da disputa: Josiel Alcolumbre (União Brasil), irmão e suplente do senador Davi Alcolumbre (União) que em 2020 chegou ao segundo turno da eleição municipal, mas perdeu.
Segundo a mesma pesquisa Genial/Quaest, a gestão de Dr. Furlan à frente da prefeitura de Macapá é aprovada por 96% dos entrevistados e considerada regular por outros 4% — não teve avaliação negativa.
Nas eleições deste ano, ele lidera uma coligação que tem, além do seu MDB, os partidos Podemos, PSD, PSB e PRD.
Costa-riquenho
Dr. Furlan é um médico nascido em San José, capital da Costa Rica, mas filho de brasileiros (pai paulista, mãe paraense), que se mudaram para o país caribenho para estudar – apesar de ter nascido na Costa Rica e ter nacionalidade do país, ele se mudou para o Brasil com dez meses de idade.
O médico teve um triunfo político pela primeira vez em 2014, quando se elegeu deputado estadual – quatro anos depois, seria reeleito. Em 2020, levou a prefeitura no segundo turno com pouco mais de 55% dos votos válidos contra o irmão de Davi Alcolumbre.
Ele é casado com a também médica Rayssa Furlan, que em 2022 se candidatou a senadora e quase tirou a vaga de Alcolumbre: ela teve 42,5% dos votos contra 47,9% do ex-presidente do Senado – naquela eleição, apenas uma vaga para a Casa estava em disputa.
Superfavoritos
O desempenho nas pesquisas até aqui de Dr. Furlan o coloca à frente, inclusive, de alguns superfavoritos em outras capitais maiores, como João Campos (PSB) em Recife (que tem 76% das intenções de voto segundo o Datafolha) e Bruno Reis (União) em Salvador (66%, segundo a Quaest).
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