O palco internacional a um dos advogados cotados a ministro do STJ
Membros do tribunal decidirão em agosto, entre lista sêxtupla da OAB, quais serão os três nomes a serem submetidos à escolha de Lula

Na disputa por uma das cadeiras do Superior Tribunal de Justiça (STJ) destinadas à advocacia, os concorrentes ao posto se movimentam para exibir prestígio não só dentro do Brasil. Um dos nomes escolhidos para a lista sêxtupla da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB), o advogado capixaba Luiz Cláudio Allemand é exemplo disso. Allemand participará de duas meses do World Law Congress, entre os dias 20 e 21 de julho, em Nova York. No evento, ele debaterá sobre a liberdade de expressão na era digital.
Ex-ouvidor do Conselho Nacional de Justiça (CNJ), o advogado tem boa interlocução no entorno do presidente da OAB, Beto Simonetti, e foi o terceiro mais votado na lista sêxtupla do órgão, em junho, com 26 votos no Conselho Federal. À frente dele vieram outros dois favoritos no páreo: Daniela Teixeira, que tem apoio de alas importantes do PT e do governo, assim como do Grupo Prerrogativas, que reúne juristas aliados do presidente Luiz Inácio Lula da Silva, e Luís Cláudio Chaves, ex-assessor do presidente do Senado, Rodrigo Pacheco.
No dia 23 de agosto, o STJ definirá, entre os nomes da lista sêxtupla, quais serão os três a serem encaminhados à escolha do presidente Lula. O ministro que será escolhido na cota da advocacia no tribunal, no chamado “quinto constitucional”, substituirá o ex-ministro Félix Fischer, aposentado da Corte em agosto de 2022.