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Por José Benedito da Silva
A política e seus bastidores. Com Laísa Dall'Agnol, Victoria Bechara, Bruno Caniato, Valmar Hupsel Filho, Isabella Alonso Panho e Adriana Ferraz. Este conteúdo é exclusivo para assinantes.
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O governo errou – e muito — na projeção de casos de dengue para 2024

Estimativa do Ministério da Saúde era que país chegasse a 4,2 milhões de casos até o fim do ano, mas total de registrou bateu em 4,1 milhão já nesta segunda

Por Adriana Ferraz Atualizado em 9 Maio 2024, 11h52 - Publicado em 29 abr 2024, 19h36

Quando deu início à insuficiente campanha de vacinação contra a dengue — apenas para crianças de 10 e 11 anos de idade –, em 9 de fevereiro, o Ministério da Saúde estimou que o país fecharia este ano com 4,2 milhões de casos da doença. O maior surto já registrado na história, no entanto, fará com que a estimativa do governo federal seja superada sete meses antes do prazo previsto. Nesta segunda, 29, dados oficiais da pasta apontam para 4.127.571 suspeitas registradas.

O número de mortes também é recorde. São 1.937 confirmadas — contra 1.094 contabilizadas em todo o ano passado — e outras 2.345 em investigação, de acordo com atualização publicada pelo ministério nesta segunda. Apesar de alarmantes, os dados indicam uma queda nas notificações em relação à semana anterior, que teve mais que o dobro de suspeitas informadas.

Ao longo do ano, o Sudeste tem se mantido como a região que detém o maior registro da doença. São quase 2,6 milhões de infecções suspeitas, com destaque para Minas Gerais, com 1,2 milhão, e São Paulo, que alcançou 1 milhão. Mas o maior coeficiente de incidência (quando se divide o número de casos por grupos de 100 mil habitantes) segue sendo o do Distrito Federal, com 8.507,9. A média brasileira está em 2.032 e o padrão determinado pela Organização Mundial da Saúde (OMS) para definir uma epidemia é de 300.

O Ministério da Saúde informou que já destinou 140 milhões de reais para apoiar estados e municípios no enfrentamento da dengue e outras arborviroses. Foram contemplados estados que declararam emergência — Acre, Amapá, Goiás, Espírito Santo, Minas Gerais, Santa Catarina, São Paulo, Rio Grande do Sul e Rio de Janeiro — e mais 491 municípios. A verba total anunciada, no entanto, havia sido de 1,5 bilhão de reais.

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“A gente reforça que os repasses são mensais e nós acompanhamos os planos de trabalho de estados e municípios”, destacou a secretária de Vigilância em Saúde e Ambiente, Ethel Maciel. A secretária acrescentou que a pasta tem trabalhado em absoluta sintonia com conselhos municipais e estaduais, em tempo hábil, para conseguir salvar as vidas dos pacientes com a doença. Segundo a pasta, o “cálculo para a destinação dos recursos envolve, entre outros fatores, a quantidade de equipes, programas e serviços da área cofinanciados pela Atenção Primária dos municípios, considerando o teto federal”.

Vacinação

A imunização contra a dengue será expandida para mais 625 novos municípios e seis estados brasileiros: Alagoas, Ceará, Piauí, Rio Grande do Sul, Sergipe e Mato Grosso. As novas regiões serão contempladas com a quarta remessa de 986,5 mil doses que também será destinada para os municípios beneficiados nas etapas anteriores.

O número total de vacinas compradas para este ano e 2025 (cerca de 14 milhões), no entanto, segue aquém do necessário, mas, de acordo com a pasta, é o máximo ofertado pela único laboratório fabricante no mundo, o japonês Takeda.  Em função disso, a melhor maneira de combater a doença segue sendo a eliminação dos criadouros do mosquito transmissor da doença.

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