Minutos depois de o PT registrar a candidatura a presidente da República de Luiz Inácio Lula da Silva (PT), o Movimento Brasil Livre (MBL) entrou com uma ação no Tribunal Superior Eleitoral (TSE) pedindo a impugnação do registro. O requerente foi Kim Kataguiri, um dos coordenadores nacionais do movimento e candidato a deputado federal pelo DEM, que lembrou a condenação em segunda instância do petista e o fato de ter sido negado ao ex-presidente diversos pedidos de habeas corpus para a suspensão do cumprimento da pena.
Portanto, afirmou, “não há dúvidas de que o impugnado está inelegível desde a publicação do acórdão do TRF4 (Tribunal Regional Federal da 4ª Região)”. “Evidenciada a inelegibilidade do candidato, é flagrantemente imoral conceder ao postulante tempo de televisão e de rádio, bem como depositar-lhe recursos dos fundos partidário e eleitoral para que faça campanha”, afirma Kataguiri em trecho da ação.
O MBL requereu três pontos: reconhecer a inelegibilidade de Lula, impugnar a candidatura do petista e impedi-lo de praticar atos de campanha. A ação foi sorteada e ficou sob a responsabilidade do ministro Admar Gonzaga.