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A política e seus bastidores. Com Laísa Dall'Agnol, Victoria Bechara, Bruno Caniato, Valmar Hupsel Filho, Isabella Alonso Panho e Ramiro Brites. Este conteúdo é exclusivo para assinantes.
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Militantes se empurram e jogam cadeiras na convenção do PSDB

Disputa entre grupos opostos dentro do diretório tucano no Distrito Federal para as eleições de 2018 chegou às vias de fato durante encontro

Por Guilherme Venaglia Materia seguir SEGUIR Materia seguir SEGUINDO Atualizado em 4 jun 2024, 17h20 - Publicado em 9 dez 2017, 15h49
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  • Se o PSDB nacional conseguiu superar o conflito entre os dois grupos que disputavam o comando nacional do partido, o mesmo não pode ser dito sobre os militantes  de Brasília, cidade onde foi realizada a convenção nacional do partido. Aqui, a confusão chegou às vias de fato, com defensores de duas propostas diferentes para as eleições locais de 2018 se empurrando e derrubando cadeiras.

    Um grupo, barulhento desde o início da convenção, trabalha pela pré-candidatura do deputado Izalci Lucas (PSDB) ao governo do Distrito Federal. Já o outro quer uma aliança com o PSB pela reeleição do atual administrador da capital federal e adjacências, Rodrigo Rollemberg.

    Além dos empurrões, sobraram gritos e até arremesso de cadeiras. De um lado, “Izalci governador”. Do outro, “Izalci ditador”. Tudo isso enquanto o senador Tasso Jereissati (PSDB-CE), ex-presidente interino do PSDB, tentava prosseguir com seu discurso.

    A confusão chamou de fato a atenção dos presentes ao palco – entre eles, o governador Geraldo Alckmin e o ex-presidente Fernando Henrique Cardoso – já quando estava para o final e a Juventude do PSDB havia iniciado os gritos “sem violência”, que se tornaram mais audíveis dentro do amplo espaço onde foi realizado o encontro.

    Quando não foi possível mais ignorar que algo estava acontecendo, Tasso Jereissati interrompeu sua fala e pediu “respeito”. “Não faz parte desse momento de união e irmandade uma briga como essa”, argumentou o cearense.

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