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Por José Benedito da Silva
A política e seus bastidores. Com Laísa Dall'Agnol, Victoria Bechara, Bruno Caniato, Valmar Hupsel Filho, Isabella Alonso Panho e Adriana Ferraz. Este conteúdo é exclusivo para assinantes.
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Mal avaliado, mas um ótimo cabo eleitoral: o paradoxo de Bolsonaro em SP

Com apoio do presidente, Tarcísio de Freitas (Republicanos) chega a empatar com Haddad

Por Da Redação Atualizado em 3 Maio 2022, 14h25 - Publicado em 3 Maio 2022, 07h00

O presidente Jair Bolsonaro (PL) tem uma relação peculiar com o eleitorado de São Paulo: ao mesmo tempo que o seu governo é muito mal avaliado, o seu apoio é capaz de alavancar um candidato ao governo do estado desconhecido de uma boa parte do eleitorado, como o ex-ministro Tarcísio de Freitas (Republicanos).

Segundo levantamento feito pelo instituto Paraná Pesquisas entre os dias 24 e 29 de abril, 51,8% dos paulistas desaprovam o governo Bolsonaro, enquanto 43,3% aprovam. Outros 4,9% não souberam ou não quiseram avaliar.

Embora a situação tenha melhorado em relação ao levantamento do mesmo instituto no final de março – quando Bolsonaro tinha 55,1% de desaprovação e 40,0% de aprovação –, o contingente de eleitores descontentes com a sua gestão ainda é muito alto (veja a matéria completa aqui).

Mas isso não impede que ele seja um bom cabo eleitoral.  Segundo o mesmo Paraná Pesquisas, quando a medição da intenção de votos para governador é feita apresentando ao eleitor os padrinhos nacionais de cada candidato, Tarcísio de Freitas chega a 30,1% e empata com Fernando Haddad (PT), que tem 31,6% – a margem de erro é de 2,3 pontos porcentuais para mais ou para menos.

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Sem o nome dos aliados nacionais, Haddad tem 29,1%, enquanto Tarcísio chega a 15,2%. Ou seja, com o padrinho, o ex-ministro da Infraestrutura dobra o seu porcentual de votos, enquanto o petista não chega a obter nenhuma vantagem – talvez porque o seu nome já seja amplamente associado ao ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, ao contrário de Tarcísio, que ainda é desconhecido de boa parte do eleitorado paulista. Segundo a pesquisa, 28,4% dos eleitores não conhecem suficientemente o ex-ministro da Infraestrutura para opinar sobre ele.

Bolsonaro, em que pese a reprovação, também apareceu numericamente à frente de Lula na mesma pesquisa. No principal cenário, com o ex-governador João Doria como candidato do PSDB, ele tem 35,8% contra 34,9% de Lula – veja a matéria completa aqui.

A pesquisa ouviu 1.820 eleitores em 78 municípios de São Paulo, por meio de entrevistas pessoais e presenciais, e foi registrada no Tribunal Superior Eleitoral (TSE), sob o número BR-07854/2022.

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