Máfia das apostas: quanto a quadrilha movimentava a cada rodada
Integrantes de bando que aliciava jogadores contabilizava ganhos e prejuízos pelo WhatsApp
Desbaratada nas operações Penalidade Máxima 1 e 2, do Ministério Público de Goiás, a quadrilha que aliciava jogadores e manipulava jogos das séries A e B do Brasileirão para obter ganhos financeiros em sites de apostas trocava todo tipo de informação em grupos próprios no WhatsApp. Liderado pelo jogador de futsal Bruno Lopez, o BL, o bando conversava inclusive sobre as finanças antes e depois das rodadas.
Para não levantar suspeita nos sites de jogatina, os integrantes do grupo criavam contas em nomes de terceiros e, a partir daí, realizavam as operações. Juntas, as apostas chegavam a superar mais de 500.000 reais, a cada rodada.
Até o momento, pelo menos cinquenta jogadores foram citados nas conversas investigadas pelo MP goiano, mas nem todos foram indiciados. Entre eles estão Vitor Mendes (Fluminense), Richard (Cruzeiro) e Nino Paraíba (América-MG). O trio foi afastado de forma preventiva pelo respectivo clube.
Veja abaixo as conversas da quadrilha.