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Por José Benedito da Silva Materia seguir SEGUIR Materia seguir SEGUINDO
A política e seus bastidores. Com Laísa Dall'Agnol, Victoria Bechara, Bruno Caniato, Valmar Hupsel Filho, Isabella Alonso Panho e Ramiro Brites. Este conteúdo é exclusivo para assinantes.
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Lula, Dilma e Collor lideram despesas do governo com ex-presidentes

Gasto é previsto em lei e garante aos ex-mandatários o custeio de uma equipe de até oito pessoas, incluindo viagens

Por Da redação
8 jan 2022, 16h40
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  • Os ex-presidentes Luiz Inácio Lula da Silva, Dilma Rousseff e Fernando Collor de Mello lideraram em 2021 as despesas que o governo federal  tem com os mandatários que deixaram os seus cargos. O gasto é previsto em lei, e os dados abertos estão disponíveis no Portal da Transparência. 

    Até novembro do ano passado (período disponível), Lula custou 976 mil reais aos cofres públicos, um pouco acima dos gastos com a equipe de servidores que acompanha Dilma (963 mil) e Collor (962 mil).

    No ano passado, os cofres públicos também custearam os gastos com funcionários de apoio a Michel Temer (835 mil reais) José Sarney (747 mil reais) e Fernando Henrique Cardoso (707 mil)

    A maior parte das despesas é com salários. De acordo com a legislação, cada ex-presidente pode ter até oito servidores do governo à diposição de forma vitalícia: quatro seguranças, dois assessores e dois motoristas. Os gastos também incluem despesas com automóveis e viagens.

    Todos os servidores são escolhidos pelo próprio ex-presidente. José Sarney, Collor, Dilma e Michel Temer usam o máximo de funcionários à disposição. Lula leva consigo sete funcionários pagos pela União, e Fernando Henrique Cardoso, cinco.

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    Depois dos salários (que variam de 2.701 reais a 13.623 reais), a segunda maior despesa com os ex-presidentes é com viagens (incluindo passagens aéreas e diárias). Neste quesito, Lula foi responsável pela maior parte das despesas, com 363 mil reais gastos — incluindo as despesas com a equipe que o acompanhou em sua última viagem à Europa, em novembro. 

    Na sequência vem Collor, com 216 mil reais, e Dilma, com 99 mil reais dispendidos aos seus respectivos estafes. De acordo com os dados do governo, a equipe que acompanha FHC não teve qualquer despesa com passagens aéreas ou diárias.

    Até novembro do ano passado, os gastos com as equipes que acompanham os ex-presidentes somaram 5,2 milhões de reais. No ano anterior, esta cifra foi de 5,6 milhões — a maior parte (1,1 milhão de reais) com Lula, já em liberdade. Em 2019, quando as despesas somaram 5,9 milhões de reais, a equipe que acompanha a ex-presidente Dilma custou 1,6 milhão.

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