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Por José Benedito da Silva
A política e seus bastidores. Com Laísa Dall'Agnol, Victoria Bechara, Bruno Caniato, Valmar Hupsel Filho, Isabella Alonso Panho e Adriana Ferraz. Este conteúdo é exclusivo para assinantes.
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Líder do União diz que Moro deve acatar decisão do TRE e recalcular rota

Junior Bozella defende que o ex-juiz dispute uma vaga na Câmara dos Deputados pelo Paraná

Por Victoria Bechara 8 jun 2022, 18h26

Sergio Moro, impedido pelo Tribunal Regional Eleitoral de São Paulo de disputar as eleições pelo estado, deve acatar a decisão e recalcular a rota. É o que defende o vice-presidente do diretório estadual paulista do União Brasil, deputado Junior Bozella. A Justiça barrou a transferência do domicílio eleitoral do ex-juiz para São Paulo, mas cabe recurso. “Acho que a lei tem que ser cumprida. É uma decisão da Justiça que tem interpretações, que tinha uma jurisprudência que foi interpretada de outra maneira daquilo que vinha sendo executado nos últimos trinta anos, e Moro sofreu esse revés. Tem que acatar”, declarou Bozella, um dos principais articuladores da filiação de Moro ao partido.

Para o deputado, há uma “perseguição implacável” contra o ex-juiz da Lava Jato que, ele avalia, pode beneficiá-lo do ponto de vista político. “Eu acho que vai chegar a hora de o Moro colher esses dividendos. Acho que vai chegar uma hora que a nação brasileira vai convocá-lo para ser o presidente da República. Então, sinceramente, acredito que tem que acatar a decisão e recalcular a rota”, opinou.

Moro agora deve disputar as eleições pelo Paraná. O ex-ministro da Justiça indica que quer concorrer a uma cadeira no Senado, mas uma ala do União Brasil – incluindo Bozella – defende que ele seja candidato a deputado federal. O líder do partido avalia que, para entrar na disputa pelo Senado, Moro teria que expandir suas relações políticas, fazer concessões e arranjos com outros políticos de dentro ou fora do partido. No entanto, ele enfrenta resistência de grande parte dos parlamentares. “Nesse momento a gente sabe que há uma fragilidade com relação ao Moro em direção ao sistema político, que não quer a figura do Moro por tudo aquilo que ele representa. Então, ele não deveria ter que se correlacionar, ter que se submeter a determinadas negociatas, tanto para conquistar a legenda quanto para disputar uma eventual eleição ao Senado. Ele tem que preservar a imagem, o status quo”, disse.

Bozella afirma ainda que a legenda se beneficiaria mais com Moro na Câmara do que no Senado. “Se parar para analisar do ponto de vista do partido, a eleição para a Câmara pode ser algo mais interessante. Você ganha mais deputados federais, acumula mais tempo de televisão, mais recursos financeiros. Para o partido é sempre bem-vinda uma candidatura a Câmara”, disse. “Se o União for a maior bancada de deputados em 2023, vai ter também as melhores pedidas. Vai poder ter a Comissão de Constituição e Justiça etc. O Moro pode ser uma figura que ajuda o partido a se colocar nessa posição dentro do Parlamento a partir do ano que vem”, acrescentou.

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