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A política e seus bastidores. Com Laísa Dall'Agnol, Victoria Bechara, Bruno Caniato, Valmar Hupsel Filho, Isabella Alonso Panho e Ramiro Brites. Este conteúdo é exclusivo para assinantes.
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Justiça solta mais uma mulher da quadrilha que queria sequestrar Moro

Cintia Melesqui se apresentou como Luana para pagar aluguel de uma chácara no PR

Por Sérgio Quintella Materia seguir SEGUIR Materia seguir SEGUINDO Atualizado em 28 mar 2023, 14h27 - Publicado em 28 mar 2023, 11h10
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  • A juíza Gabriela Hardt, da 9°Vara Federal de Curitiba, determinou na noite de segunda, 27, a soltura de Cintia Aparecida Pinheiro Melesqui, presa cinco dias antes sob a acusação de pertencer à quadrilha que pretendia sequestrar autoridades, entre as quais o senador Sergio Moro (União Brasil-PR) e o promotor de Justiça Lincoln Gakiya, do Ministério Público de São Paulo. A magistrada aceitou o argumento da defesa, alegando que Cintia cuida sozinha de uma filha de 9 anos, trabalha como babá, possui endereço fixo e não possui antecedentes criminais.

    No despacho, Hardt disse que a soltura da acusada deverá ser precedida por uma série de cumprimentos de obrigações. Veja abaixo:

    “- Monitoramento por tornozeleira eletrônica, não podendo ultrapassar os limites do perímetro da cidade de sua residência, no horário noturno das 22h às 6h;

    – Proibição de manter contato, direta ou indiretamente e por qualquer meio de comunicação, com os demais investigados e testemunhas relacionadas aos fatos em apuração;

    – Compromisso de comparecimento a todos os atos do processo; comunicação de eventual mudança de residência, se for o caso; não se ausentar do local em que constituiu sua residência por mais de oito dias, sem comunicação ao juízo do lugar onde poderá ser encontrada, sob pena de, quebrado o compromisso assumido, implicar — independentemente de outra decisão — a revogação automática dos benefícios ora concedidos, com a consequente e imediata expedição de mandado de prisão”.

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    No pedido de prisão preventiva, feito pela Polícia Federal, os investigadores descobriram que Cintia se apresentava como Luana para buscar imóveis que pudessem servir como cativeiro. “Vale destacar que, pela sensibilidade e risco do crime em comento, obviamente Cintia desfruta de muita confiança dentro da organização criminosa. Além disso, verificamos que Cintia recebeu o veículo Corsa utilizado nas vigilâncias e busca pelo senador Sergio Moro e família em seu nome, após as ações de janeiro desse ano em Curitiba/PR”, afirma o delegado que solicitou a detenção da acusada.

     

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