Justiça nega liberdade para adolescente que matou professora em SP
Defesa alega que ele foi agredido dentro da Fundação Casa

A Justiça negou nesta segunda-feira, 10, um pedido de liberdade ao adolescente de 13 anos que matou uma professora durante ataque à Escola Estadual Thomázia Montoro, na Vila Sônia, em São Paulo, há uma semana. A alegação da defesa foi a de ue o jovem sofreu agressões de outros internos da Fundação Casa (ele levou três pontos no rosto) e vem sendo submetido a sucessivas ameaças. O caso é objeto de apuração interna e da Corregedoria do Departamento de Execuções da infância e Juventude.
Na negativa para a soltura, a juíza responsável pelo caso disse que o rapaz praticou atos infracionais gravíssimos e equiparados a homicídio qualificado e outras quatro tentativas de homicídio, além de injúria racial. Durante a internação, o agressor será submetido a exames para saber suas condições psiquiátricas e psicológicas. Só depois dos laudos, ainda sem data para ocorrer, é que a análise de liberdade poderá ser apreciada, avalia a magistrada.
A princípio, uma primeira audiência para ouvir o agressor havia sido marcada para o dia 4 de abril, mas, a pedido da advogada do adolescente, uma nova data foi determinada: 12 de abril.