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Por José Benedito da Silva Materia seguir SEGUIR Seguindo Materia SEGUINDO
A política e seus bastidores. Com Laísa Dall'Agnol, Bruno Caniato, Isabella Alonso Panho, Heitor Mazzoco, Pedro Jordão e Anna Satie. Este conteúdo é exclusivo para assinantes.

Investigados, condenado e foragido farão debate sobre ‘censura’ na Câmara

Liderados por Gustavo Gayer (PL-GO), que já teve que se retratar por divulgar mentiras na pandemia, bolsonarismo faz nova investida contra PL das Fake News

Por Victoria Bechara Materia seguir SEGUIR Materia seguir SEGUINDO Atualizado em 10 Maio 2023, 17h42 - Publicado em 10 Maio 2023, 11h35

A Comissão de Comunicação da Câmara dos Deputados convocou para a próxima quinta-feira, 11, uma audiência pública para discutir a “institucionalização da censura no Brasil” com a participação de representantes do Twitter, Google e Meta (Facebook, Instagram e WhatsApp), além de bolsonaristas investigados por fake news. 

Um dos convidados é o blogueiro Allan dos Santos, que está foragido da Polícia Federal nos Estados Unidos desde outubro de 2021, quando teve a prisão decretada pelo ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal. Ele é um dos investigados no chamado inquérito das fake news por ataques a integrantes de instituições públicas, ao sistema eleitoral brasileiro e disseminação de notícias falsas.

A audiência também terá a participação de outros investigados por fake news, como os bolsonaristas Bárbara Destefani, do canal Te Atualizei, e Rodrigo Constantino, ex-comentarista da TV Jovem Pan — ambos já confirmaram presença. Outros ex-comentaristas da emissora como Zoe Martínez, Paulo Figueiredo Filho e Ana Paula Henkel, fiéis apoiadores do ex-presidente, também foram convidados.

Ainda integram a lista os jornalistas Alexandre Garcia, da Jovem Pan, Camila Abdo, da Revista Oeste, o jurista Ives Gandra Martins e o ministro aposentado do STF Marco Aurélio Mello. Hugo Rodriguez, diretor de Políticas Públicas para América Latina do Twitter, Kaliana Kalache, gerente de Políticas Públicas da Meta, e Roberta Rios, gerente de Políticas Públicas e Relações Governamentais do Google, ainda não confirmaram a participação. 

O requerimento de audiência foi apresentado pelo deputado Gustavo Gayer (PL-GO), um dos mais ativos militantes bolsonaristas nas redes sociais e no Congresso, sob a justificativa de que “nos últimos anos, vimos uma série de medidas sendo implementadas pelo Poder Judiciário que visam restringir o direito à liberdade de expressão”.

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A audiência é mais uma tentativa dos radicais bolsonaristas de emplacarem a tese equivocada segundo a qual a aprovação do PL das Fake News seria uma ameaça à liberdade de expressão — o que certamente não é. O falso debate é só um pretexto para manter frouxo o regramento para que as plataformas de internet monitorem e se responsabilizem pelos conteúdos que divulga.

Hoje, as redes sociais e os aplicativos de mensagens são campos férteis para a propagação de todo tipo de crime, como golpismo, negacionismo, racismo, discurso de ódio e nazismo, como mostra reportagem de VEJA publicada nesta semana. Canais como o Telegram também são pista livre para a atuação de perfis que vendem atestados médicos e diplomas falsos, cartões de crédito clonados e remédios controlados, como também mostrou outra matéria de VEJA.

Reincidente

O próprio Gustavo Gayer é um nome bastante conhecido quando o assunto é fake news. Em 2021, o seu canal do YouTube foi listado pelo Google, em documento enviado à CPI da Pandemia, como o segundo que mais ganhou dinheiro com a divulgação de desinformação relacionada à crise sanitária.

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Em outubro de 2022, ele foi obrigado pela Justiça de Goiânia a ler uma retratação no YouTube por uma fake news, também relacionada à pandemia, divulgada em seu canal. Ele veiculou a informação falsa de que a prefeitura havia reduzido o número de leitos, o que teria levado a um colapso na rede de saúde e estimulado a adoção de lockdown na cidade. De seis vídeos postados por ele, a Justiça entendeu que ele mentiu em quatro.

Um mês depois, ele teve a sua conta suspensa no Twitter pela Justiça Eleitoral por ter feito publicação que colocava em dúvida a lisura do sistema de votação do país e a eleição de Lula. Na época, ele divulgou um vídeo do argentino Fernando Cerimedo, amigo do deputado Eduardo Bolsonaro (PL-SP), que questionava as urnas eletrônicas — tudo no vídeo era mentiroso e ele foi retirado do ar pelo Tribunal Superior Eleitoral (TSE).

 

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