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A política e seus bastidores. Com Laísa Dall'Agnol, Victoria Bechara, Bruno Caniato, Valmar Hupsel Filho, Isabella Alonso Panho e Ramiro Brites. Este conteúdo é exclusivo para assinantes.
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Investigação de acusação contra Moro e Deltan deve ficar no STF, diz PGR

Advogado apontado como operador de dinheiro ilícito da Odebrecht acusa o senador e o deputado de estarem por trás de extorsão na Lava-Jato

Por João Pedroso de Campos Materia seguir SEGUIR Materia seguir SEGUINDO Atualizado em 10 abr 2023, 19h01 - Publicado em 10 abr 2023, 18h07
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  • A Procuradoria-Geral da República (PGR) se manifestou nesta segunda-feira, 10, para que permaneça tramitando junto ao Supremo Tribunal Federal (STF) a investigação a respeito das acusações do advogado Rodrigo Tacla Duran sobre uma extorsão de que ele teria sido alvo, supostamente capitaneada pelo senador Sergio Moro (União-PR) e pelo deputado federal Deltan Dallagnol (Podemos-PR), respectivamente ex-juiz e ex-procurador da Operação Lava-Jato. Tacla Duran é apontado pela Lava-Jato como um operador que lavava dinheiro para a Odebrecht.

    Para a PGR, o caso deve seguir na alçada do Supremo em razão do foro privilegiado de Moro e Deltan, enquanto parlamentares. A manifestação do Ministério Público Federal foi dada em uma petição que tramita sigilosamente no STF, sob relatoria do ministro Ricardo Lewandowski, que remeteu os autos ao órgão para seu parecer.

    Em depoimento ao juiz federal Eduardo Appio, em 27 de março, Tacla Duran falou brevemente sobre uma suposta extorsão de que teria sido alvo, por parte de advogados próximos à deputada federal Rosangela Moro (União-SP) e a Moro. Ele deu mais detalhes da acusação à PF. Repetindo uma narrativa que já havia externado anteriormente, Tacla Duran afirma ter depositado 613.000 dólares a um advogado ligado a Rosangela, em 2016. O objetivo do pagamento seria viabilizar uma delação premiada que teria o aval de Deltan e, ao não prosseguir com os pagamentos, Tacla Duran teria sido alvo de prisão decretada por Moro.

    Foragido na Espanha desde 2016, até ter os mandados de prisão revogados por Appio, em 17 de março, o advogado voltará ao Brasil na próxima quinta-feira, 13, quando será ouvido presencialmente por Appio e por um integrante da PGR. Tacla Duran promete levar provas à investigação.

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    Por se tratar de acusações envolvendo parlamentares federais, Eduardo Appio remeteu o caso ao STF. Moro e Deltan vêm afirmando que o caso deve correr na Justiça Federal, em razão de serem fatos supostamente cometidos antes de seus mandatos no Congresso, e a defesa do deputado enviou a Lewandowski um pedido com essa argumentação. Nesse sentido, o posicionamento da PGR é uma derrota para ambos.

    Deltan Dallagnol e Sergio Moro negam duramente as acusações de Rodrigo Tacla Duran. No dia em que o advogado prestou depoimento à Justiça Federal, o ex-juiz classificou o acusador como “criminoso confesso e destituído de credibilidade” e disse não temer investigações. Em suas redes sociais, Deltan foi na mesma linha: “Não é nada mais que uma história falsa, requentada pela terceira vez sem novidade e que já foi investigada pelo MPF e PGR, que a descartaram totalmente. Isso revela desespero”, postou.

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