O governo de Luiz Inácio Lula da Silva dispensou o tenente-coronel do Exército Mauro Cid, ajudante de ordens do gabinete de Jair Bolsonaro. A medida foi publicada no Diário Oficial da União desta quinta-feira, 5.
Cid era considerado um dos principais conselheiros do ex-presidente. Ele foi indiciado pela Polícia Federal por levantar informações falsas divulgadas por Bolsonaro em uma live de outubro de 2021. Na ocasião, o então chefe do Executivo associou falsamente a vacina contra a Covid-19 ao vírus da Aids.
O governo Lula também exonerou outro ajudante de ordens de Bolsonaro, o militar Jonathas Diniz Vieira Coelho, citado durante a CPI da Pandemia pelo deputado Luis Miranda, que afirmou que o assessor foi a primeira pessoa a ser informada sobre o suposto esquema de corrupção na compra da vacina Covaxin.
Na edição do DOU desta quinta-feira, ainda foram exonerados Claudio Henrique Soares, assessor técnico de Bolsonaro, Paulo Geremias Santos Lima, assistente técnico da ajudância de ordens da Presidência, a assessora Neide Aparecida Santos, Marilia de Fátima Pereira, assistente do cerimonial da Presidência, e a assessora Maria Farani Rodrigues.
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