Promoção do Ano: VEJA por apenas 4,00/mês
Imagem Blog

Maquiavel

Por José Benedito da Silva Materia seguir SEGUIR Seguindo Materia SEGUINDO
A política e seus bastidores. Com Laísa Dall'Agnol, Victoria Bechara, Bruno Caniato, Valmar Hupsel Filho, Isabella Alonso Panho e Ramiro Brites. Este conteúdo é exclusivo para assinantes.
Continua após publicidade

Governo dá primeiro passo para novo mergulho nos crimes da ditadura

Planalto avança na retomada dos trabalhos da Comissão Especial Sobre Mortos e Desaparecidos Políticos

Por Victoria Bechara 12 set 2024, 12h44

O governo federal oficializou nesta quinta-feira, 12, o novo regimento interno da Comissão Especial Sobre Mortos e Desaparecidos Políticos. O documento foi publicado no Diário Oficial da União e é o primeiro passo para a retomada do órgão, cujo objetivo é investigar os crimes cometidos durante a ditadura militar. 

Criada em 1995, no governo Fernando Henrique Cardoso, a comissão foi extinta pelo governo de Jair Bolsonaro em dezembro de 2022, a poucos dias do fim do mandato. Ao assumir a presidência do grupo em 2019, o advogado Marco Vinicius Pereira de Carvalho, indicou que encerraria os trabalhos em nome de uma “reconciliação nacional”. O presidente Luiz Inácio Lula da Silva prometeu retomar, mas foi alvo de críticas pela demora. O grupo só foi oficialmente recriado em 4 de julho deste ano, mais de um ano depois da posse do petista e após uma recomendação do Ministério Público Federal. 

O órgão visa reconhecer vítimas de crimes cometidos pelo regime autoritário, localizar restos mortais de desaparecidos políticos e indenizar as famílias. Sua criação também foi uma determinação das disposições transitórias da Constituição de 1988. Entre os casos mais emblemáticos investigados pela comissão, está a morte do ex-deputado Rubens Paiva, que foi sequestrado e torturado pelos militares, e de desaparecidos políticos cujas ossadas estavam em uma vala no Cemitério de Perus, em São Paulo.

O regimento aprovado trata da composição da comissão, suas competências e funcionamento. Conforme o documento, as reuniões só poderão ocorrer com quórum mínimo de quatro integrantes. Em julho, Lula também nomeou para a presidência da comissão a procuradora-regional da República Eugênia Augusta Gonzaga, que foi destituída da função em 2019, e indicou a deputada Natalia Bonavides (PT-RN) como representante da Comissão de Direitos Humanos da Câmara dos Deputados; Rafaelo Abritta, do Ministério da Defesa, Ivan Cláudio Garcia Marx, do Ministério Público Federal, e duas representantes da sociedade civil. 

Continua após a publicidade

 

 

 

Publicidade

Matéria exclusiva para assinantes. Faça seu login

Este usuário não possui direito de acesso neste conteúdo. Para mudar de conta, faça seu login

Veja e Vote.

A síntese sempre atualizada de tudo que acontece nas Eleições 2024.

OFERTA
VEJA E VOTE

Digital Veja e Vote
Digital Veja e Vote

Acesso ilimitado aos sites, apps, edições digitais e acervos de todas as marcas Abril

2 meses por 8,00
(equivalente a 4,00/mês)

Impressa + Digital
Impressa + Digital

Receba 4 Revistas no mês e tenha toda semana uma nova edição na sua casa (equivalente a 12,50 por revista)

a partir de 49,90/mês

*Acesso ilimitado ao site e edições digitais de todos os títulos Abril, ao acervo completo de Veja e Quatro Rodas e todas as edições dos últimos 7 anos de Claudia, Superinteressante, VC S/A, Você RH e Veja Saúde, incluindo edições especiais e históricas no app.
*Pagamento único anual de R$118,80, equivalente a 9,90/mês.

PARABÉNS! Você já pode ler essa matéria grátis.
Fechar

Não vá embora sem ler essa matéria!
Assista um anúncio e leia grátis
CLIQUE AQUI.