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Por José Benedito da Silva
A política e seus bastidores. Com Laísa Dall'Agnol, Victoria Bechara, Bruno Caniato, Valmar Hupsel Filho, Isabella Alonso Panho e Adriana Ferraz. Este conteúdo é exclusivo para assinantes.
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Direita lidera pesquisa em Portugal após denúncias de corrupção no governo

Levantamento do Instituto Paraná Pesquisas ouviu mais de 1 000 eleitores do país nos últimos dias

Por Da Redação 22 fev 2024, 10h08

Na esteira das investigações por corrupção que levaram à renúncia do governo de Portugal, a oposição de direita ganha força e aparece como favorita nas eleições parlamentares que ocorrerão no próximo dia 10 de março. Levantamento do Instituto Paraná Pesquisas divulgado nesta quinta-feira, 22, indica que a Aliança Democrática (AD) lidera a corrida com 21,4% das intenções de voto, contra 21,1% do Partido Socialista (PS), que hoje governa o país europeu.

Por outro lado, apesar do favoritismo da oposição, os números sugerem um empate técnico triplo no primeiro lugar e, caso as projeções venham a se concretizar, nenhuma das legendas terá a maioria dos 230 integrantes da Assembleia Nacional e o Parlamento português pode sair travado das eleições. Em seguida à Aliança Democrática – coligação composta por Partido Social Democrata (PSD), Partido Popular (CDS) e Partido Popular Monárquico – e ao Partido Socialista, está a sigla de extrema-direita Chega!, com 16,9% das intenções de voto. Dentro da margem de erro de 3,4 pontos percentuais, as três legendas estão tecnicamente empatadas e não conseguiriam eleger a maioria de 116 parlamentares necessária para comandar a Assembleia Nacional.

As eleições parlamentares portuguesas foram antecipadas pelo presidente Marcelo Rebelo de Sousa depois que o primeiro-ministro António Costa, do Partido Socialista, pediu demissão. Costa renunciou ao cargo em novembro do ano passado em meio a investigações sobre um escândalo de corrupção envolvendo irregularidades em contratos de lítio e hidrogênio verde. Ele continua governando o país de forma interina, mas o parlamentar Pedro Nuno Santos já foi escolhido como o novo secretário-geral do PS.

Comparecimento e expectativas

A pesquisa aponta que 70% dos eleitores portugueses pretendem comparecer às eleições de 2024, já que o voto não é obrigatório no país europeu. Dentre os entrevistados que afirmaram sua intenção de votar, as expectativas para os resultados também sofrem empate técnico – independente de suas escolhas, 41,4% do eleitorado diz que espera uma vitória do Partido Socialista, enquanto 39,9% acreditam que a Aliança Democrática sairá vencedora do pleito.

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O Chega!, que figura em terceiro nas intenções nacionais de voto, é também o partido com maior rejeição em Portugal, já que 53% dos eleitores declararam que “não votariam de jeito nenhum” na legenda de extrema-direita. O governista Partido Socialista aparece como o terceiro mais rejeitado (17,7%), enquanto o Partido Social Democrata, que lidera a Aliança Democrática, figura em quinto entre os menos populares (9%).

O Instituto Paraná Pesquisas entrevistou 1.203 eleitores portugueses por telefone entre os dias 8 e 17 de fevereiro. A margem de erro é estimada em 3,4 pontos percentuais para mais ou para menos.

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