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Devastação cai na Amazônia e no Pantanal, mas ainda preocupa no Cerrado

Mapeamento foi feito pelo Inpe e divulgado pela ministra do Meio Ambiente, Marina Silva

Por Da Redação Atualizado em 9 Maio 2024, 14h55 - Publicado em 9 Maio 2024, 11h56
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  • A taxa de desmatamento na Amazônia entre agosto de 2022 e julho de 2023 foi de 9.064 km², uma queda de 21,8% em relação ao período anterior. É o menor índice desde 2019, segundo dados divulgados pelo Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe). 

    Houve redução do desmatamento nos nove estados da Amazônia Legal. Segundo o governo, houve queda de 42% nos setenta municípios considerados prioritários, que concentraram 75% da derrubada em 2022. Os números são obtidos por meio do Programa de Monitoramento da Floresta Amazônica Brasileira por Satélite (PRODES). 

    Em relação ao Pantanal, a taxa de desflorestamento no período foi de 723 km². O número representa queda de 9,2% em relação a 2022. Mais da metade (52,8%) da destruição registrada no bioma está concentrada no município de Corumbá, no Mato Grosso do Sul. 

    “Esse resultado é a combinação de instrumentos, ações de fiscalização, mas também as ações voltadas para os outros eixos do combate ao desmatamento, como instrumentos econômicos e creditícios, para que a gente possa fazer uma abordagem positiva”, afirmou a ministra do Meio Ambiente e Mudança do Clima, Marina Silva. “O Ibama tem dado sinais fortes de que não há mais expectativa pela impunidade, pela conivência e cumplicidade de governantes com criminosos”, acrescentou. 

    Por outro lado, o Inpe contabilizou aumento de 3% no desmatamento do Cerrado. Já os alertas de queimadas para o bioma aumentaram 27% entre agosto de 2023 e abril de 2024, atingindo uma área de 4.869 km².

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    Áreas não florestais

    O Inpe divulgou pela primeira vez dados de supressão de vegetação nativa não florestal na Amazônia. Entre agosto de 2022 e julho de 2023, o desmatamento de 584,9 km², queda de 19,5% em relação a agosto de 2021 a julho de 2022.

    A área de vegetação não florestal representa 6,6% da Amazônia — maior que o estado de São Paulo — e inclui formações como o lavrado em Roraima, trechos de cerrado no sul do Amazonas, em Rondônia e Mato Grosso, e áreas de várzea ao longo da calha do Rio Amazonas.

     

     

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