Assine VEJA por R$2,00/semana
Maquiavel Por José Benedito da Silva A política e seus bastidores. Com Laísa Dall'Agnol, Victoria Bechara, Bruno Caniato, Valmar Hupsel Filho, Isabella Alonso Panho e Adriana Ferraz. Este conteúdo é exclusivo para assinantes.
Continua após publicidade

Deputado do Novo coleta assinaturas para CPMI contra o governo Bolsonaro

Tiago Mitraud (MG) quer apurar se a Abin e o GSI foram usados para auxiliar Flávio Bolsonaro na investigação sobre esquema de rachadinha na Assembleia do RJ

Por Da Redação Atualizado em 12 fev 2021, 13h48 - Publicado em 12 fev 2021, 13h34
  • Seguir materia Seguindo materia
  • O deputado federal Tiago Mitraud (Novo-MG)  irá pedir uma CPMI (Comissão Parlamentar Mista de Inquérito) contra o governo do presidente Jair Bolsonaro. O objetivo é investigar se a Abin (Agência Brasileira de Inteligência) e o GSI (Gabinete de Segurança Institucional) defenderam os “interesses privados da família do presidente” no caso da investigação sobre o envolvimento do senador Flávio Bolsonaro (Republicanos -RJ) em um esquema de rachadinha (desvio de salário de servidores no gabinete quando ele era deputado estadual no Rio).

    Publicidade

    “Desde o ano passado, temos atuado para esclarecer a denúncia de atuação do GSI e da Abin na defesa de interesses privados da família do presidente. Como as respostas têm sido insatisfatórias, decidimos protocolar um pedido de abertura de CPMI pra investigarmos o caso”, escreveu Mitraud. “Diante dos indícios de irregularidades e das respostas evasivas do governo em caso de tamanha gravidade, decidimos seguir com a investigação por meio de uma CPMI, que permite, dentre outros instrumentos, a convocação de testemunhas. Trabalharemos agora para coletar as assinaturas”, acrescentou.

    Publicidade

    Segundo o deputado, pedidos de informação foram encaminhados ao GSI e à Receita Federal depois de advogadas de Flávio Bolsonaro afirmarem que se reuniram com o órgãos do governo antes de estruturarem uma defesa e que receberam sugestões dos profissionais da agência de inteligência. “A Receita confirmou que recebeu duas petições da defesa que deram origem a processos administrativos internos para a apuração de eventual perseguição a Flávio. O GSI limitou-se a replicar o teor de uma nota à imprensa. Submetemos então outro RIC (requerimento) sobre possíveis relatórios produzidos pela Abin. O GSI confirmou então que teve um encontro informal com a defesa de Flávio (o que é grave), mas alegou que os relatórios não são institucionais da Abin. Não responderam se pretendem investigar e responsabilizar funcionários que possam ter elaborado esses relatórios”, afirmou o deputado.

    Continua após a publicidade

    O Novo costuma votar a favor da grande maioria das proposta de Jair Bolsonaro na Câmara — segundo a plataforma Radar do Congresso, do site Congresso em Foco, o índice de apoio aos projetos do Executivo é de 92%. Mas a legenda tem se mostrado dividida em relação a um possível pedido de impeachment do presidente — a cúpula do partido, entre eles João Amoêdo, candidato a presidente da República em 2018, é a favor, enquanto outras lideranças, como Marcel van Hattem (RS), que foi candidato a presidente da Câmara, e o líder da bancada, Paulo Ganime (RJ), são contra.

    Durante a campanha na Câmara, Hattem, no entanto, fez uma ressalva em relação ao envolvimento de órgãos do governo no auxílio a Flávio Bolsonaro e enfatizou que “nos preocupa muito uma série de indícios de irregularidades como, por exemplo, o uso da Abin para fins pessoais pelo presidente da República e seu filho, e que já protocolamos requerimentos de informação a respeito cumprindo com o nosso papel de fiscalização”.

    Publicidade
    Publicidade
    Publicidade

    Matéria exclusiva para assinantes. Faça seu login

    Este usuário não possui direito de acesso neste conteúdo. Para mudar de conta, faça seu login

    Domine o fato. Confie na fonte.

    10 grandes marcas em uma única assinatura digital

    MELHOR
    OFERTA

    Digital Completo
    Digital Completo

    Acesso ilimitado ao site, edições digitais e acervo de todos os títulos Abril nos apps*

    a partir de R$ 2,00/semana*

    ou
    Impressa + Digital
    Impressa + Digital

    Receba Veja impressa e tenha acesso ilimitado ao site, edições digitais e acervo de todos os títulos Abril nos apps*

    a partir de R$ 39,90/mês

    *Acesso ilimitado ao site e edições digitais de todos os títulos Abril, ao acervo completo de Veja e Quatro Rodas e todas as edições dos últimos 7 anos de Claudia, Superinteressante, VC S/A, Você RH e Veja Saúde, incluindo edições especiais e históricas no app.
    *Pagamento único anual de R$96, equivalente a R$2 por semana.

    PARABÉNS! Você já pode ler essa matéria grátis.
    Fechar

    Não vá embora sem ler essa matéria!
    Assista um anúncio e leia grátis
    CLIQUE AQUI.