O prefeito de São Paulo, Bruno Covas (PSDB), com 22,8% das intenções de voto, e o deputado federal Celso Russomanno (Republicanos-SP), com 20%, aparecem tecnicamente empatados em primeiro lugar na disputa pela prefeitura paulistana nas eleições deste ano, segundo levantamento divulgado nesta quinta-feira pelo instituto Paraná Pesquisas.
A pesquisa é estimulada, ou seja, é apresentada ao entrevistado uma lista com os nomes dos candidatos. A margem de erro é de três pontos percentuais para mais ou para menos. O levantamento foi feito com 1.200 eleitores, durante os dias 4 e 8 de julho.
Neste cenário, aparecem na sequência o presidente da Fiesp, Paulo Skaf (MDB), com 10,4%, o ex-governador Márcio França (PSB), com 7,7%, a ex-prefeita Marta Suplicy (Solidariedade), com 6,9%, e o líder sem-teto Guilherme Boulos (PSOL), com 5,5%. Logo a seguir, estão Andrea Matarazzo (PSD), com 3,6%, e o deputado estadual Arthur do Val (Patriota), com 2,8%.
Candidatos dos dois partidos que lideraram a disputa presidencial em 2018, Jilmar Tatto (PT) e Joice Hasselmann (PSL) decepcionam. O petista tem 1,9% das intenções de voto, enquanto a ex-líder do governo Jair Bolsonaro no Congresso tem 1,3%.
Dois candidatos – Orlando Silva (PCdoB), com 0,6%, e Filipe Sabará (Novo), com 0,5% – ficaram com menos de um ponto percentual das intenções de voto. Entre os entrevistados, 115,% disseram que não votariam em nenhum dos nomes apresentados, e 4,5% disseram que não sabem.
Russomanno – que ainda não definiu se será candidato – liderou as pesquisas nas duas eleições anteriores, mas foi desidratando ao longo da campanha. Nem chegou ao segundo turno em 2012 e foi derrotado por João Doria (PSDB) no primeiro turno em 2016, quando acabou chegando em terceiro lugar.
Datena
O instituto também pesquisou dois cenários com o apresentador de TV José Luiz Datena (MDB), que tem dito que não será candidato a prefeito, apesar de o seu nome já ter sido especulado nos bastidores políticos.
Datena, conhecido por mudar de ideia em relação a suas pretensões eleitorais – já chegou a anunciar sua candidatura ao Senado em 2018 pelo DEM e desistir duas semanas depois -, ainda pode tomar outra decisão até 11 de agosto, quando termina o prazo dado pela lei eleitoral para que ele deixe de apresentar o seu programa na Band.
No primeiro cenário, com o seu nome no lugar do de Skaf (ambos são do MDB), ele aparece em terceiro lugar, com 12,9% das intenções de voto, atrás de Russomanno (18,3%) e Covas (22,6%). No segundo, sem o nome de Russomanno, ele aparece com 19,5%, logo atrás do atual prefeito tucano, que tem 25,9%.