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A política e seus bastidores. Com Laísa Dall'Agnol, Victoria Bechara, Bruno Caniato, Valmar Hupsel Filho, Isabella Alonso Panho e Ramiro Brites. Este conteúdo é exclusivo para assinantes.
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Com MST e ode à vacina, 7 de Setembro de Lula será contraponto a Bolsonaro

Tendo como tema central a defesa à democracia, desfile em Brasília pretende dar caráter 'cívico' — e não apenas militar — à solenidade

Por Laísa Dall'Agnol Materia seguir SEGUIR Materia seguir SEGUINDO 3 set 2024, 17h00
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  • 7 de setembro
    Governo federal realiza ensaio-geral para o desfile cívico-militar do 7 de setembro na Esplanada dos Ministérios (Antônio Cruz/Agência Brasil)

    Enquanto o ex-presidente Jair Bolsonaro tem convocado apoiadores para um grande ato na Avenida Paulista no próximo sábado, 7 de setembro, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva também tem preparado as tradicionais celebrações oficiais do governo para a data, na Esplanada dos Ministérios, em Brasília.

    As solenidades, no entanto, devem ter motes bastante diferentes. Se por um lado o ex-presidente infla o evento com pleitos como a anistia de presos dos atos antidemocráticos de 8 de janeiro de 2023 e o impeachment do ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), Lula tem optado por assuntos que são o oposto do ideário bolsonarista.

    Lula já declarou que, neste ano, a temática será focada na defesa da “democracia” e da “independência”, com o mote “o Brasil no rumo certo”. Na ordem do dia, estarão três temas principais: a importância estratégica da realização da cúpula do G20 no Brasil, a retomada das campanhas de vacinação, e o processo de reconstrução do Rio Grande do Sul após as enchentes deste ano.

    Neste último eixo, instituições serão homenageadas por atuarem na força-tarefa de auxílio ao estado, como bombeiros, trabalhadores dos Correios e agentes da Força Nacional de Segurança. Entre elas, estão o MST (Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra) e o MTST (Movimento dos Trabalhadores Sem Teto) — duas das principais organizações cujas atividades mais desagradam ao bolsonarismo. .

    Um dos intuitos do governo tem sido aumentar a participação social no desfile e diminuir o caráter estritamente “militar” da solenidade. Nas peças de divulgação, por exemplo, a Secretaria de Comunicação Social tem enfatizado que a comemoração será um evento “cívico-militar”.

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    Boicote

    Além de planejar um ato próprio para o 7 de setembro, Bolsonaro também tem pedido para que apoiadores boicotem tanto o desfile oficial na Esplanada dos Ministérios, em Brasília, quanto quaisquer outros eventos que não sejam o da Avenida Paulista. O movimento se dá ao mesmo tempo em que aliados planejam manifestações próprias em cidades como Fortaleza.

    “Peço que, nos demais municípios, não façam movimentos semelhantes. E todos que não puderem comparecer, fiquem em casa ou vão se divertir com a família. Não compareçam em qualquer evento comemorativo à Independência patrocinado pelo governo federal”, declarou no vídeo no qual convocou o público para o ato.

    Brasília

    O desfile do 7 de setembro em Brasília terá início às 6h20 do sábado, e será aberto e gratuito ao público, com acesso pelas arquibancadas no Eixo Monumental. O trânsito na Esplanada estará fechado e a chegada ao local deverá ser feita preferencialmente por transporte público.

    O início do desfile está previsto para 8h45, com a chegada do presidente Lula e a revista às tropas. Passarão pelo desfile alunos de escolas públicas do Distrito Federal, atletas que representaram o Brasil nos Jogos Olímpicos e representantes das Forças Armadas. Haverá, ainda, uma apresentação da Pirâmide Humana do Batalhão de Polícia do Exército e a performance da Esquadrilha da Fumaça.

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