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Caos provocado por chuvas ainda mantém 30% dos alunos sem aula no RS

Mais de 173 mil estudantes da rede estadual não têm sequer previsão de volta à rotina; desafio será retomar trabalho pedagógico em meio a estresse emocional

Por Adriana Ferraz Atualizado em 21 Maio 2024, 12h26 - Publicado em 21 Maio 2024, 10h45

O caos provocado pelas enchentes no Rio Grande do Sul ainda impede que 30% dos estudantes da rede estadual de ensino retornem às salas de aula. Segundo balanço atualizado nesta segunda, 20, pelo governo Eduardo Leite (PSDB), são 217.942 alunos sem aulas, dos quais 173.256 não têm nenhuma previsão de quando voltarão a estudar. Desde o início das cheias, quase metade das escolas (1.059, de um total de 2.340) foram afetadas de alguma maneira, sendo que 566 unidades vão precisar de reparos ou de uma reconstrução completa para abrirem as portas novamente.

A falta de previsão para o retorno dos alunos tem relação direta com o fato de a água ainda não ter baixado em todos os bairros e municípios atingidos e também com a utilização de 79 colégios da rede como abrigos. As 241 unidades da Primeira Coordenadoria Regional de Educação (1ª CRE), que fica no centro de Porto Alegre, por exemplo, seguem fechadas. Parte delas iniciará o retorno nesta quarta, 22. A regional abarca 75 escolas de ensino médio e 212 escolas de ensino fundamental, além de cursos técnicos, em tempo integral, dedicados ao atendimento de pessoas com deficiência, presidiários e também indígenas. A mesma situação é enfrentada na 271ª CRE, de Canoas.

De acordo com a Secretaria Estadual de Educação, o retorno tem ocorrido de forma gradual nos locais menos atingidos pelas cheias desde 7 de maio, como Caxias do Sul, Santa Cruz do Sul, Passo Fundo e Santa Maria. A pasta afirma considerar questões de infraestrutura básica, como oferta de água e energia elétrica, além de acesso adequado e condições seguras para professores e alunos. Nesta terça-feira, 21, nova reunião de avaliação definirá se há condições para a retomada do ensino em Pelotas e São Lourenço do Sul.

Desafio

Nos colégios reabertos, o desafio é retomar a rotina e o processo de aprendizagem diante de tantas perdas. Para auxiliar os professores, a secretaria iniciou na semana passada uma série de encontros para debater o acolhimento dos alunos em contexto de trauma. Desenvolvida em parceria com a Vozes da Educação e o Instituto Unibanco, a formação abrange conceitos de saúde mental e de competências socioemocionais, com ênfase em atividades preventivas. 

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O objetivo é auxiliar o trabalho pedagógico em momentos de estresse, alinhando conceitos de atuação e buscando minimizar os impactos que as enchentes possam ter provocado no equilíbrio emocional da comunidade escolar. “O intuito é que os participantes possam entender e identificar sinais de estresse no ambiente escolar, agindo de modo a fornecer auxílio — desde acalmar e orientar emocionalmente até conectar a rede de apoio”, informa a pasta.

Desde o início da tragédia, Leite anunciou 22,9 milhões de recursos para a educação, sendo 10 milhões para as 2.338 escolas, que terão autonomia para utilizá-los de acordo com as demandas mais urgentes. Outros 12,9 milhões foram antecipados do programa Todo Jovem na Escola, que visa incentivar a manutenção do estudo e alunos do ensino médio.

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