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Por José Benedito da Silva
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Cacique afastado do Patriota quer voltar ao comando para filiar Bolsonaro

Adilson Barroso recorreu de decisão da Justiça que o afastou por 90 dias para continuar na briga pela filiação do presidente

Por Caíque Alencar 23 jul 2021, 13h24

O presidente afastado do Patriota Adilson Barroso entrou com recurso na Justiça do Distrito Federal para tentar reverter decisão que o tirou do cargo por 90 dias. Fora do comando do partido desde 9 de julho, o movimento de Barroso é para que o Patriota possa voltar à briga pela filiação do presidente Jair Bolsonaro (sem partido). Agora, porém, a missão deve ser mais difícil. Além dos adversários internos, liderados pelo atual presidente em exercício, Ovasco Altimari Resende, Barroso vai precisar enfrentar também outras siglas que podem abrir as portas ao capitão: o PP (Partido Progressistas), o PL (Partido Liberal), o Republicanos e o DC (Democracia Cristã).

A VEJA, o presidente afastado do Patriota, partido que já foi o destino considerado favorito para Bolsonaro se filiar para a disputa das eleições de 2022, reconheceu que o cenário atual se tornou menos favorável, mas afirmou que quer retomar o controle da legenda para seguir com esse plano. “Bolsonaro já me deu a palavra que, se a turma não atrapalhar, ele e seus aliados vêm para o partido”, afirmou Barroso, referindo-se às barreiras colocadas pelo bloco de Resende.

No agravo regimental interposto no Tribunal de Justiça do Distrito Federal e dos Territórios (TJDFT), Barroso argumenta que foi alvo de um afastamento que não respeitou as “garantias constitucionais do devido processo legal, contraditório e ampla defesa”. De acordo com o presidente afastado, a medida tomada contra ele não tem previsão estatutária de penalidade e Resende, então vice-presidente do Patriota, não tinha competência para convocar convenção nacional e ainda houve ausência de comunicação de atos procedimentais. “Ganharam o meu afastamento na surdina. Se existe Justiça no Brasil, esse afastamento vai ser revertido”, disse.

Em despacho nesta quinta-feira, 22, no entanto, o desembargador Robson Teixeira de Freitas, escreveu que “a matéria objeto do presente recurso se relaciona em grande parte ao feito que tramita na 16ª Vara Cível”. Por isso, o magistrado remeteu o caso para o desembargador Rômulo de Araújo Mendes, do Tribunal de Justiça do Distrito Federal (TJ-DF), que já vinha tomando decisões em relação ao caso desde o início.

O Patriota vem nessa toada de desentendimentos internos desde o começo do ano, quando o partido se dividiu em relação ao alinhamento com a família Bolsonaro. O racha dividiu os filiados aos antigos PEN (Partido Ecológico Nacional) e PRP (Partido Republicano Progressista) – foi a fusão das duas legendas que deu origem ao Patriota, em abril de 2018. A temperatura subiu mais, no entanto, em maio, quando uma convenção acusada de ter sido feita por meio de manobra regimental resultou na filiação do senador Flávio Bolsonaro, o Filho Zero Um do presidente Jair Bolsonaro. Desde então, nada se resolveu e, pelo andar da carruagem, o imbróglio está longe de acabar.

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