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Por José Benedito da Silva
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Brasil leva prêmio inédito do MIT por inovação em biologia sintética

Cientistas do CNPEM coordenam projeto de estudantes para detectar e remover microplásticos da água

Por Bruno Caniato Atualizado em 15 dez 2023, 16h34 - Publicado em 15 dez 2023, 12h52

Pela primeira vez, uma equipe de cientistas brasileiros venceu uma competição internacional do Massachusetts Institute of Technology (MIT) que avalia projetos inovadores em biologia sintética. O prêmio foi concedido a estudantes da Ilum Escola de Ciência, coordenados por pesquisadores do Centro Nacional de Pesquisa em Energia e Materiais (CNPEM), que idealizaram um sistema para detectar e filtrar microplásticos na água.

O projeto ambiental foi batizado de BARBIE, trocadilho em inglês para um sistema que identifica partículas de microplástico na água por meio de um sensor especializado e utiliza moléculas biológicas e eletromagnetismo para capturar e remover esses resíduos. O mecanismo de filtragem poderia ser implantado em estações de tratamento de água, por exemplo.

Na última sexta-feira, 8, na Cidade do México, o prêmio foi entregue à equipe de brasileiros responsáveis pelo projeto. “É um grande e marcante incentivo na formação desses alunos, e também é muito recompensador para nós, pesquisadores que estivemos orientando ao longo de um ano de muitos esforços e trocas intensas”, afirma a pesquisadora Gabriela Persinoti, mentora do projeto.

Além de pesquisadores do CNPEM e estudantes da Ilum, o grupo de cientistas teve participação de estagiários da Unicamp, da Universidade Federal de São João del-Rei (UFSJ), da Universidade Federal da Integração Latino-Americana (Unila) e da Universidade da Carolina do Norte, nos EUA.

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O que são microplásticos?

Os microplásticos são partículas de plástico com diâmetro entre 1 micrômetro (o equivalente a 1 milésimo de milímetro) e 5 milímetros que poluem os oceanos e oferecem risco à vida marinha e à saúde humana.

As fontes primárias de microplásticos são resíduos de produtos cosméticos que contêm microesferas — como sabonetes, pastas de dente e cremes esfoliantes — e pedaços de microfibras têxteis. Outras partículas são originadas da decomposição de polímeros maiores, incluindo restos de pneus, tinta e revestimentos de navios.

Segundo a Sociedade Americana de Química, microplásticos já foram detectados nos oceanos, no solo, no ar, em alimentos e bebidas. Além de ameaçar a fauna marinha, as partículas podem carregar componentes tóxicos e causar doenças inflamatórias e vários tipos de câncer em seres humanos.

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