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Por José Benedito da Silva Materia seguir SEGUIR Seguindo Materia SEGUINDO
A política e seus bastidores. Com Laísa Dall'Agnol, Victoria Bechara, Bruno Caniato, Valmar Hupsel Filho e Isabella Alonso Panho. Este conteúdo é exclusivo para assinantes.
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Brasil barrou populistas contrários à democracia, diz Moraes na despedida

Ministro comandou nesta quarta-feira a sua última sessão à frente do Tribunal Superior Eleitoral, que passará a ser comandado por Cármen Lúcia

Por Da Redação Atualizado em 30 Maio 2024, 07h08 - Publicado em 29 Maio 2024, 12h35

O ministro Alexandre de Moraes disse nesta quarta-feira, 29, na última sessão que comandou como presidente do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), que a Corte que comandou por dois anos foi vanguarda no combate à desinformação e que a atuação da Justiça impediu a ascensão de populistas que querem sabotar a democracia.

Em seu discurso ao final da sessão, Moraes disse que a desinformação e o discurso de ódio nas redes sociais contribuíram “em vários lugares do mundo para levar populistas contrários à democracia a chegarem ao poder”.

“No Brasil não. O Brasil saiu vencedor, a população brasileira saiu vencedora, acreditou nas urnas eletrônicas. Mostramos aqui que  é possível uma reação a esse novo populismo digital extremista que pretende solapar as bases da democracia”, afirmou.

Ele ressaltou o fato de que, apesar do discurso de desinformação nas redes sociais, a população acreditou nas urnas eletrônicas e confiou na Justiça Eleitoral, o que foi fundamental para o desfecho da eleição de 2022. “Foi a primeira vez que o segundo turno teve mais eleitores que o primeiro. O eleitorado acreditou na Justiça Eleitoral, acreditou que as instituições são fortes”, disse.

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A maior parte do discurso, de pouco mais de dez minutos, foi tomada pela defesa da necessidade de regulamentar as redes sociais, para combater os crimes contra a sociedade e contra as instituições. “Eleitor precisa votar com consciência e liberdade, e isso exige cada vez mais o combate à instrumentalização das redes sociais”, disse.

Passagem de bastão

Moraes foi elogiado e aplaudido por uma plateia que incluía advogados e outros representantes de entidades do direito. Foi elogiado pelo procurador-geral da República, Paulo Gonet, e retribuiu: disse que tudo o que a Justiça Eleitoral fez nos últimos anos para combater desinformação e crimes contra a democracia não teria sido possível sem a participação do Ministério Público.

E fez um agrado a sua sucessora no comando da Corte, a quem chamou de minha “eterna presidente”, lembrando que foi ela quem o empossou como ministro. “O TSE está em ótimas mãos, as eleições de 2024 não poderiam ser melhor dirigidas do que pela ministra Cármen”, disse.

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