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Por José Benedito da Silva
A política e seus bastidores. Com Laísa Dall'Agnol, Victoria Bechara, Bruno Caniato, Valmar Hupsel Filho, Isabella Alonso Panho e Adriana Ferraz. Este conteúdo é exclusivo para assinantes.
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Bolsonarista denuncia prisão de xavante a órgão de direitos humanos da OEA

Denúncia foi apresentada pelo blogueiro Oswaldo Eustáquio, que esteve com Bolsonaro no dia dos distúrbios em Brasília

Por Da Redação Atualizado em 14 dez 2022, 13h51 - Publicado em 14 dez 2022, 12h29

O blogueiro bolsonarista Oswaldo Eustáquio, um dos apoiadores mais radicais do presidente Jair Bolsonaro e que esteve no Palácio da Alvorada durante os distúrbios em Brasília no início da semana, acionou a Comissão Interamericana de Direitos Humanos (CIDH), entidade da Organização dos Estados Americanos (OEA), para denunciar a prisão do cacique José Acácio Serere Xavante.

O indígena foi preso na segunda-feira, 12, após determinação do ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal, por participação em atos antidemocráticos. A prisão temporária, com prazo inicial de dez dias, foi pedida pela Procuradoria-Geral da República e mantida nesta terça-feira pela Justiça após a realização de audiência de custódia. Ele está em cela isolada no Centro de Detenção Provisória, na capital federal.

Segundo a PGR, Tserere cometeu os crimes de ameaça, perseguição e abolição violenta do estado democrático de direito. As ameaças incluíam, de acordo com os procuradores, protestos no hotel em que o presidente eleito Luiz Inácio Lula da Silva está hospedado em Brasília.

Eustáquio argumenta que Serere foi preso ilegalmente, por autoridade incompetente e sem o devido processo legal e pede à comissão que a conduta de Moraes seja investigada e que a prisão do indígena seja relaxada. “Pela primeira vez na história do mundo moderno, um representante dos povos tradicionais de um país é preso por emitir opinião em processo sigiloso em que seus defensores não podem nem o defender porque não sabem sequer do que ele foi acusado”, diz Eustáquio, que foi preso em 2020, no âmbito dos inquéritos do STF que apuram a atuação de milícias digitais e a organização de atos antidemocráticos. 

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Em 2020, Serere foi candidato a prefeito de Campinápolis, cidade de pouco mais de 15.000 habitantes a 658 quilômetros de Cuiabá (MT), pelo Patriotas. Além de não se eleger, o indígena não prestou contas à Justiça Eleitoral, o que motivou a aplicação de punição ao partido. A sua detenção foi apontada pelos bolsonaristas como o pivô dos protestos violentos que ocorreram em Brasília. Já preso, ele chegou a gravar um vídeo pedindo que não houvesse mais violência, mas a depredação e o vandalismo persistiram por horas, com ônibus e carros incendiados por manifestantes.

 

 

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