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Por José Benedito da Silva Materia seguir SEGUIR Seguindo Materia SEGUINDO
A política e seus bastidores. Com Laísa Dall'Agnol, Victoria Bechara, Bruno Caniato, Valmar Hupsel Filho e Isabella Alonso Panho. Este conteúdo é exclusivo para assinantes.
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Belo Horizonte: PT atrai apoios na esquerda, mas PDT mantém candidatura

Rogério Correia e Duda Salabert conversam sobre unificação para a disputa eleitoral, mas ambos querem liderar a chapa

Por Valmar Hupsel Filho Atualizado em 12 jul 2024, 16h10 - Publicado em 12 jul 2024, 15h57

As federações PT-PCdoB-PV e PSOL-Rede realizam neste sábado, 13, um ato para marcar a composição das legendas de esquerda em torno da pré-candidatura à prefeitura de Belo Horizonte do deputado federal Rogério Correia (PT). Embora leve o nome de “Unifica, Beagá”, o evento não irá de fato unificar todas as pré-candidaturas do campo em torno de um só nome na capital mineira. A deputada federal Duda Salabert (PDT) mantém sua pré-candidatura e quer apoio do PT.

A possibilidade de se formar uma composição em torno de apenas um nome da esquerda vem sendo discutida há meses entre os pré-candidatos à prefeitura de Belo Horizonte. A avaliação geral é a de que o quadro de pulverização de postulantes com desempenhos não muito distantes nas pesquisas dificultaria a chegada de um deles ao segundo turno.

Alguns nomes que apresentaram pré-candidaturas já abdicaram de concorrer e anunciaram apoio a Correia. O mais recente foi feito pela deputada estadual Bella Gonçalves (PSOL), confirmado após uma reunião com o presidente Luiz Inácio Lula da Silva. Bella vai coordenar a campanha do petista.

Rogério Correia e Duda Salabert têm discutido a possibilidade de composição do campo há meses. A mais recente delas ocorreu há duas semanas. Em maio, eles chegaram a posar juntos para foto, ao lado dos presidentes de seus respectivos partidos, o ministro da Previdência Social, Carlos Lupi (PDT), e a deputada federal Gleisi Hoffmann (PT). Sempre que questionados sobre o assunto, eles afirmam que as conversas estão acontecendo e progredindo, mas o avanço esbarra na insistência, de ambos os lados, em liderar uma eventual chapa unificada.

Salabert diz que sempre colocou na mesa o argumento de que o desempenho nas pesquisas de intenção de votos seria determinante para a escolha. Quem estivesse na frente no início da corrida seria o candidato do campo, segundo o raciocínio dela.

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Na pesquisa mais recente sobre a disputa pela prefeitura, divulgada na semana passada pelo Datafolha, Duda Salabert é o nome da esquerda numericamente mais bem colocado, com 10%, enquanto Rogério Correia aparece em seguida, com 8%. O cenário, no entanto, é de empate técnico porque a margem de erro da pesquisa é de quatro pontos percentuais, para mais e para menos.

Mário Tramonte (Republicanos) lidera a disputa com 19% e é seguido por João Leite (PSDB), que tem 12%. Os demais pré-candidatos têm 8% ou menos. O cenário em Belo Horizonte é de alto grau de incerteza, uma vez que 22% dos entrevistados não indicaram voto (13% de brancos, nulos ou nenhum, e 9% disseram não saber em quem votar).

“Estou empatada tecnicamente em segundo ou terceiro lugar nos principais institutos de pesquisas. Neles, sou o nome no campo progressista com maior fôlego e chance de ir para o segundo turno”, afirmou Salabert. “Se PT e outros partidos quiserem fortalecer essa construção, serão bem-vindos”, disse.

Rogério Correia, por sua vez, argumenta que sua pré-candidatura é a que mais tem condições de chegar ao segundo turno. Ele aposta no tempo de TV, na força da militância dos partidos aliados e no apoio de Lula para chegar ao segundo turno. “Estamos conversando e temos avançado. Duda tem seus argumentos e legitimidade, mas o PDT é um partido importante e contamos com o apoio dela ainda no primeiro turno”, disse.

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