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Por José Benedito da Silva Materia seguir SEGUIR Materia seguir SEGUINDO
A política e seus bastidores. Com Laísa Dall'Agnol, Victoria Bechara, Bruno Caniato, Valmar Hupsel Filho, Isabella Alonso Panho e Ramiro Brites. Este conteúdo é exclusivo para assinantes.
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Bastidores do debate entre Nunes e Boulos têm clima de ‘já ganhou’

Guilherme Boulos (PSOL) e Ricardo Nunes (MDB) se enfrentaram pela primeira vez no segundo turno; saiba como foram os bastidores

Por Isabella Alonso Panho Materia seguir SEGUIR Materia seguir SEGUINDO Atualizado em 15 out 2024, 16h48 - Publicado em 15 out 2024, 12h38
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  • O deputado federal Guilherme Boulos (PSOL) e o prefeito Ricardo Nunes (MDB) se enfrentam no debate da TV Band nesta segunda, 14
    O deputado federal Guilherme Boulos (PSOL) e o prefeito Ricardo Nunes (MDB) se enfrentam no debate da TV Band nesta segunda, 14 (Band/Reprodução)

    O primero debate do segundo turno da disputa pela prefeitura de São Paulo, no qual Guilherme Boulos (PSOL) e Ricardo Nunes (MDB) se enfrentaram no palco da TV Bandeirantes, na noite desta segunda-feira, 14, teve, atrás das câmeras, um forte clima de “já ganhou” da parte dos aliados do prefeito. As pesquisas têm mostrado vantagem do emedebista sobre o deputado: a mais recente, da Real Time Big Data, crava um cenário de 53% a 42%.

    Nunes teve em sua plateia três importantes nomes da base aliada. Além do presidente do seu partido, o deputado federal Baleia Rossi, também estavam o presidente do União Brasil, Antonio Rueda, e o vereador Milton Leite, que presidiu a Câmara paulistana quatro vezes seguidas e passou 27 anos na Casa, berço político de Nunes. Também se fizeram presentes vereadores recém-eleitos da coligação, que acabam sendo fortes cabos eleitorais na disputa municipal.

    Do lado de Boulos, a carteira de aliados era mais enxuta. Sua vice, a ex-prefeita Marta Suplicy, acompanhou da plateia o debate e foi levada aos holofotes através da menção que Nunes fez de obras da gestão dela no começo dos anos 2000. O deputado usou o momento para falar do apoio de Jair Bolsonaro ao adversário, lembrando que esse foi o argumento dado por Marta para deixar a Secretaria de Relações Internacionais e voltar ao PT. A plateia não deixou barato e, do lado de Nunes, saíram gritos de “traidora” direcionados à ex-prefeita.

    Boulos mimetizou uma estratégia inaugurada por Pablo Marçal (PRTB) e repetida por outros candidatos na disputa do primeiro turno: fazer uma mesma pergunta insistentemente ao adversário e convocar o espectador para ir às redes sociais conferir um vídeo ou um documento. Foi assim que o deputado fez ao desafiar Nunes a abrir o seu sigilo bancário e quando o questionou sobre a declaração do seu vice, coronel Mello Araújo, de que o morador da periferia e o do Jardins devem ser tratados de forma diferente pela polícia.

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    “Abraço” constrangido

    O debate todo teve uma intensa troca de farpas e acusações mútuas — o que já era esperado. O inusitado do evento ficou por conta de um “abraço” constrangido entre os adversários. Nunes respondia a uma acusação de ter pessoas ligadas ao PCC no seu governo quando, ao ver Boulos se aproximando, perguntou se ele estava bem. “Estou bem, e você?”, respondeu o deputado, que foi rebatido com um “você não vai me intimidar” do prefeito.

    O modelo do debate desta segunda permitia aos candidatos que saíssem do púlpito e, em alguns blocos, usassem o tempo livremente. Nas redes sociais, usuários compararam o “abraço” a um momento parecido no último debate entre Lula e Bolsonaro, em que o petista pediu que o ex-presidente “não encostasse nele”.

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