Pesquisa Genial/Quaest, divulgada nesta quarta-feira, 16, mostra que o presidente Jair Bolsonaro (PL) conseguiu reduzir a diferença em relação ao ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT). Embora o petista mantenha a liderança, com 46% das intenções de voto, o capitão passou de 24% para 26% — oscilação positiva no limite da margem de erro.
Mas o levantamento traz outras boas notícias para Bolsonaro. Embora ainda seja majoritariamente mal avaliado, a percepção negativa do governo Bolsonaro oscilou de 51% para 49% em relação à última pesquisa, de fevereiro. Já a positiva passou de 22% para 24%. As duas variações também se deram no limite da margem de erro.
A queda do julgamento negativo do governo se deu em todos os segmentos de sexo, região, escolaridade, idade e renda. A redução mais pronunciada ocorreu nas regiões Norte (de 48% para 36%) e Nordeste (61% para 56%). Entre os homens, caiu de 48% para 43% — nesse recorte, a avaliação positiva voltou a superar a regular (29% contra 27%).
Quando se olha a faixa etária, a maior melhora foi registrada no público de 16 a 24 anos, onde a avaliação negativa passou de 56% para 49%. Entre pessoas com ensino médio, a queda foi de 48% para 43% — a consideração positiva também já supera a regular.
O recuo da percepção negativa também foi maior entre quem ganha até dois salários mínimos (de 57% para 49%). A pesquisa também ouviu pessoas que recebem o Auxílio Brasil. Entre este público a consideração de que o governo está “pior do que esperava” despencou de 45% para 23% — “melhor do que esperava” passou de 25% para 31% e “nem melhor, nem pior” saltou de 27% para 44%.
A pesquisa ouviu 2 000 eleitores entre os dias 10 e 13 de março. A margem de erro é de 2 pontos percentuais e o nível de confiança é de 95%. O registro na Justiça Eleitoral é BR-06693/2022.