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As marolas políticas de Bolsonaro em suas férias recorrentes no Guarujá

Cidade do litoral de São Paulo é um dos destinos favoritos do presidente – foram ao menos oito viagens desde que assumiu o cargo

Por Diogo Magri Atualizado em 1 mar 2022, 15h08 - Publicado em 1 mar 2022, 12h27
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  • O presidente Jair Bolsonaro (PL) está passando o atual feriado de Carnaval no Guarujá, no litoral de São Paulo, um dos seus destinos preferidos — foram ao menos oito viagens de lazer à cidade feitas pelo capitão reformado do Exército durante feriados. Em meio a passeios de jet ski, aglomerações sem máscara e fotos com apoiadores, o que nunca faltou foi polêmica.

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    Já no ano em que iniciou o seu mandato, 2019, o presidente foi para o Guarujá na véspera do feriado de Tiradentes (21 de abril) e na folga do dia da Proclamação da República (15 de novembro). Na primeira visita, fez um passeio de moto com o capacete levantado, o que configura infração gravíssima de trânsito.

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    Em 2020, no primeiro ano da pandemia, quando o país vivia a agonia da escalada da doença, o presidente foi descansar na cidade ao menos três vezes: Carnaval, Dia da Padroeira (12 de Outubro) e Reveillón. Nas duas últimas, quando o país ainda não tinha vacinas contra a Covid-19 e a melhor maneira de evitar a doença era o distanciamento social, o presidente provocou aglomerações sem o uso de máscara na praia e em visitas a  estabelecimentos da cidade.

    Em dezembro do ano passado, o presidente passou alguns dias na cidade. Desta vez protagonizou um espetáculo grotesco ao aparecer dançando com apoiadores em uma lancha ao som do funk misógino “Proibidão Bolsonaro”, do MC Reaça, que tem versos como “pras feministas ração na tigela”. Antes, ele também aproveitou o feriado da padroeira para visitar a mesma cidade.

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    Neste ano, o presidente repete um roteiro conhecido: passeios de motos e de jet ski, aglomerações com apoiadores (sem o uso de máscara) e polêmicas, como o fato de estar descansando enquanto há brasileiros vivendo momentos de desespero tentando deixar a Ucrânia em meio à guerra com a Rússia. “Se achar que eu não devo sair mais de folga, se eu virar candidato à reeleição, que não vote em mim, aí eu não vou estar mais aqui”, disse na segunda-feira, 28.

    Desta vez, temendo um desgaste maior na imagem, o presidente se deu ao trabalho de improvisar uma entrevista coletiva, mas de novo causou polêmica ao dizer que era um “exagero falar em massacre” promovido pela Rússia no encontro e ao declarar que o Brasil iria adotar uma posição de neutralidade no conflito. “Eu vou esperar o relatório (da ONU) para ver como vai ser minha posição. Isso pode trazer sérios prejuízos para a agricultura no Brasil”, argumentou. “Não queremos trazer mais sofrimentos”.

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