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Por José Benedito da Silva Materia seguir SEGUIR Materia seguir SEGUINDO
A política e seus bastidores. Com Laísa Dall'Agnol, Victoria Bechara, Bruno Caniato, Valmar Hupsel Filho, Isabella Alonso Panho e Ramiro Brites. Este conteúdo é exclusivo para assinantes.
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As difíceis escolhas de Eduardo Leite em duas cidades importantes do RS

Candidatos do governador gaúcho não conseguiram ir ao segundo turno em Porto Alegre, nem em Pelotas, seu berço eleitoral

Por Ramiro Brites Materia seguir SEGUIR Materia seguir SEGUINDO Atualizado em 7 out 2024, 13h02 - Publicado em 7 out 2024, 12h44
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  • Governador do RS, Eduardo Leite, em entrevista a jornalista Marcela Rahal, no programa Amarelas On Air
    Governador do RS, Eduardo Leite, em entrevista a jornalista Marcela Rahal, no programa Amarelas On Air (Kaio Lakaio/VEJA)

    O governador gaúcho Eduardo Leite (PSDB) terá de tomar duras decisões nos próximos dias. Os planos eleitorais do tucano em duas importantes cidades do Rio Grande do Sul foram frustrados e agora o chefe do Palácio Piratini deve escolher quem apoiará no segundo turno, ou ainda, se irá se ausentar do debate político em em dois dos quatro maiores municípios do estado.

    Na capital, a vida do chefe do Executivo estadual não está fácil. A sua candidata, Juliana Brizola (PDT) ficou em terceiro lugar, com pouco menos de 20% dos votos válidos. O segundo turno será entre o atual prefeito Sebastião Melo (MDB), que fez 49,7%, e Maria do Rosário (PT), que ficou com  26,2%.

    Até o último momento, Leite tentou, sem sucesso, lançar uma candidatura tucana em Porto Alegre. Vários nomes foram sondados, inclusive do último prefeito eleito pelo PSDB na cidade, Marchezan Jr. Após anunciar um “choque de gestão” durante a campanha, Marchezan foi eleito em 2016 e fez uma administração repleta de solavancos. Ao fim do mandato, sem conseguir conquistar uma boa taxa de avaliação, não chegou ao segundo turno disputado por Melo e Manuela d’Ávila (PCdoB) – o PSDB optou pela neutralidade no confronto. Um cenário parecido ocorreu neste ano, quando quase na reta final para as convenções partidárias, os tucanos anunciaram que seguiriam com a pedetista Juliana Brizola, em Porto Alegre. A decisão, inclusive, foi questionada por vários candidatos do partido à vereança na capital gaúcha.

    Outra questão está em Pelotas, onde Leite foi eleito prefeito aos 27 anos e depois fez a sua sucessora, Paula Mascarenhas (PSDB), que cumpriu dois mandatos no quarto maior colégio eleitoral do estado. As eleições deste domingo levaram o ex-prefeito Fernando Marroni (PT), com 39,6%, dos votos válidos, para o segundo turno com Marciano Perondi (PL), que fez 31,6%. O candidato tucano, Fernando Estima, conquistou 20% do eleitorado pelotense que foi às urnas no domingo e ficou de fora do segundo turno.

    Agora, o berço político de Eduardo Leite irá repetir no dia 27 de outubro a polarização nacional, com Marroni sendo o representante de Lula e Perondi, de Bolsonaro. O apoio do governador gaúcho se torna uma escolha difícil para quem sempre se posicionou com uma alternativa ao centro dos dois polos e rechaçou com veemência o petista e o ex-presidente nas eleições presidenciais de 2020.

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