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Por José Benedito da Silva Materia seguir SEGUIR Materia seguir SEGUINDO
A política e seus bastidores. Com Laísa Dall'Agnol, Victoria Bechara, Bruno Caniato, Valmar Hupsel Filho, Isabella Alonso Panho e Ramiro Brites. Este conteúdo é exclusivo para assinantes.
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A reação das mulheres bolsonaristas ao ataque do presidente a jornalista

No debate da Band, o presidente destratou a colunista e apresentadora Vera Magalhães ao receber uma pergunta sobre vacinação

Por Da Redação
Atualizado em 30 ago 2022, 10h43 - Publicado em 29 ago 2022, 11h38
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  • O destempero de Jair Bolsonaro (PL) com a jornalista Vera Magalhães durante o debate presidencial da noite deste domingo, 28, realizado por um pool liderado pela Band, criou embaraços ao presidente em uma área sensível de sua campanha, o eleitorado feminino, e o colocou na defensiva durante boa parte do evento.

    Bolsonaro não gostou de uma pergunta sobre vacinação e destratou a jornalista, que recebeu a solidariedade dos demais participantes do debate. A reação do presidente teve ampla repercussão negativa nas redes sociais. Mas nenhuma das principais lideranças mulheres do bolsonarismo achou que o presidente errou a mão no episódio – pelo contrário: o teor dos comentários postados por elas na rede social foi de exaltação ao presidente.

    A deputada federal Carla Zambelli (PL-SP), por exemplo, fez questão de replicar no seu Twitter a frase de Bolsonaro: “Vera, você é uma vergonha para o jornalismo brasileiro, deve ter alguma paixão por mim”, postou a parlamentar, que já participou de protestos do movimento feminista Femen antes de aderir ao bolsonarismo.

    Outra parlamentar ativa do bolsonarismo nas redes sociais, Bia Kicis (PL-DF) foi ainda mais direta ao defender o presidente. “Ué, a Vera Magalhães entrou como jornalista para atacar o presidente e engrossar as fileiras da oposição? Pensei que jornalista, ao fazer perguntas, tivesse que ser isenta”, postou ela.

    Outras mulheres ligadas a Bolsonaro preferiram não se manifestar publicamente sobre o tema. Foram os casos, por exemplo, da primeira-dama Michelle Bolsonaro e das ex-ministras Damares Alves (Republicanos-DF), Flávia Arruda (PL-DF) e Tereza Cristina (PP-MS), hoje candidatas ao Senado com o apoio do presidente.

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