Clique e Assine VEJA por R$ 9,90/mês

Maquiavel

Por José Benedito da Silva Materia seguir SEGUIR Materia seguir SEGUINDO
A política e seus bastidores. Com Laísa Dall'Agnol, Victoria Bechara, Bruno Caniato, Valmar Hupsel Filho e Isabella Alonso Panho. Este conteúdo é exclusivo para assinantes.
Continua após publicidade

A escrita que desafia Doria e Leite: governador tucano não vira presidente

Histórico de fracassos inclui Alckmin (2006 e 2018), Serra (2002 e 2010) e Aécio (2014); último governador a chegar ao Planalto foi Collor em 1989

Por Eduardo Gonçalves Materia seguir SEGUIR Materia seguir SEGUINDO 17 jul 2021, 08h06
  • Seguir materia Seguindo materia
  • No mundo político, é natural que governadores tentem ascender na carreira e chegar à presidência da República. O caminho previsível, no entanto, não significa que seja favorável, principalmente quando se trata de candidatos tucanos.

    Publicidade

    Governador de São Paulo por quatro mandatos, Geraldo Alckmin tentou duas vezes a presidência, em 2006 e 2018, sem sucesso — nesta última, não chegou nem ao segundo turno. Chefe do mesmo estado por um mandato, José Serra também disputou duas vezes o Planalto, em 2002 e 2010, e foi derrotado. Em 2014, foi a vez de Aécio Neves, que havia sido governador por dois mandatos de Minas Gerais, e o resultado foi o mesmo.

    Publicidade

    Neste ano, o ninho tucano tem dois governadores como pré-candidatos nas prévias, João Doria (São Paulo) e Eduardo Leite (Rio Grande do Sul), que estão concorrendo à vaga com o senador Tasso Jereissati, que já foi governador do Ceará, e o ex-senador Arthur Virgílio Neto.

    O último ex-governador que foi eleito presidente da República foi Fernando Collor, que renunciou ao comando de Alagoas para disputar o Planalto em 1989. Antes dele, trilharam o mesmo caminho Jânio Quadros (São Paulo), Juscelino Kubitschek (Minas Gerais) e Getúlio Vargas (Rio Grande do Sul).

    Publicidade
    Continua após a publicidade

    Apesar do posto alto na hierarquia política, os governadores costumam enfrentar dificuldades por serem conhecidos apenas regionalmente. “Numa eleição presidencial, é preciso criar uma história que converta os candidatos em personagens nacionais e midiáticas”, diz Rodrigo Stumpf González, professor de ciência política da Universidade Federal do Rio de Grande do Sul.

    Segundo ele, Doria conseguiu fazer isso ao rivalizar com Bolsonaro em relação à aquisição da CoronaVac, a primeira vacina contra a Covid-19 a ser aplicada no Brasil. E Leite fez o mesmo ao se declarar homossexual em entrevistas em rede nacional, que repercutiram pelo país todo. “FHC e Lula, por exemplo, não nasceram em São Paulo, mas fizeram a sua carreira no estado, que é o centro do poder econômico e de mídia do país. Para se eleger, no entanto, precisaram transcender São Paulo”, completou.

    Publicidade

    Na visão do cientista político, Doria teria vantagem sobre Leite por estar à frente do estado mais rico e populoso do país. “Mas aí entra o problema interno do partido”, diz, lembrando que, apesar de não ter tido prévias nas disputas anteriores, Alckmin, Serra e Aécio também tiveram problemas para se consolidar como candidatos do PSDB.

    Publicidade
    Publicidade

    Matéria exclusiva para assinantes. Faça seu login

    Este usuário não possui direito de acesso neste conteúdo. Para mudar de conta, faça seu login

    Domine o fato. Confie na fonte.

    10 grandes marcas em uma única assinatura digital

    MELHOR
    OFERTA

    Digital Completo
    Digital Completo

    Acesso ilimitado ao site, edições digitais e acervo de todos os títulos Abril nos apps*

    a partir de 9,90/mês*

    ou
    Impressa + Digital
    Impressa + Digital

    Receba Veja impressa e tenha acesso ilimitado ao site, edições digitais e acervo de todos os títulos Abril nos apps*

    a partir de 49,90/mês

    *Acesso ilimitado ao site e edições digitais de todos os títulos Abril, ao acervo completo de Veja e Quatro Rodas e todas as edições dos últimos 7 anos de Claudia, Superinteressante, VC S/A, Você RH e Veja Saúde, incluindo edições especiais e históricas no app.
    *Pagamento único anual de R$118,80, equivalente a 9,90/mês.

    PARABÉNS! Você já pode ler essa matéria grátis.
    Fechar

    Não vá embora sem ler essa matéria!
    Assista um anúncio e leia grátis
    CLIQUE AQUI.