Black Friday: Assine a partir de 1,49/semana

Maquiavel

Por José Benedito da Silva Materia seguir SEGUIR Materia seguir SEGUINDO
A política e seus bastidores. Com Laísa Dall'Agnol, Victoria Bechara, Bruno Caniato, Valmar Hupsel Filho, Isabella Alonso Panho e Ramiro Brites. Este conteúdo é exclusivo para assinantes.
Continua após publicidade

A cartada do governo do Ceará para deter o avanço das facções no estado

Secretaria atribui o aumento de homicídios aos conflitos entre grupos criminosos

Por Da Redação Atualizado em 10 jun 2024, 13h23 - Publicado em 10 jun 2024, 13h12
  • Seguir materia Seguindo materia
  • Em meio ao aumento da violência, o governador do Ceará, Elmano de Freitas (PT), trocou o secretário da Segurança Pública do estado na semana passada e nomeou para o cargo Roberto Sá, que comandava a segurança do Rio de Janeiro quando foi anunciada a intervenção federal do governo Michel Temer, em 2018.

    Ao empossar Sá, Elmano anunciou um pacote para tentar conter a atividade cada vez maior das facções criminosas no estado, entre elas um comitê estratégico para combate ao crime, aumento do efetivo policial e investimentos em tecnologia. “Seremos implacáveis contra o crime”, disse.

    Como mostrou a reportagem da última edição de VEJA, pela primeira vez desde 2020, o Rio não aparece entre os três estados mais violentos (com mais homicídios em números absolutos). O “top 3”, segundo dados de janeiro a abril consolidados pelo Ministério da Justiça, são agora Bahia, Pernambuco e Ceará. 

    O Ceará estava em terceiro lugar em 2020, caiu para quinto em 2023 e voltou para a terceira posição no primeiro quadrimestre deste ano, com 1.106 homicídios — um aumento de 20% em relação ao mesmo período do ano passado. 

    Continua após a publicidade

    A Secretaria da Segurança Pública atribui o aumento aos conflitos internos entre facções criminosas, o que resultou no surgimento de outros grupos dissidentes. E apontou para o governo federal. “Os homicídios, em sua maioria, são resultado do conflito entre grupos criminosos, que têm atuação nacional e até transnacional, o que implica na necessidade de atuação integrada com forças federais e de outros países”, afirmou Roberto Sá em nota enviada a VEJA.

    Para controlar o avanço do crime organizado, a administração estadual inaugurou o Centro de Inteligência do Ceará (CIC) e aumentou a presença policial em territórios de conflito. O governo cearense também anunciou a criação do Departamento de Combate ao Crime Organizado, que vai incluir a Delegacia de Narcóticos (Denarc) e uma delegacia de combate ao tráfico de armas, a Desarme — hoje apenas dois estados têm delegacias especializadas em armas: Rio de Janeiro e Espírito Santo.

     

    Publicidade

    Publicidade

    Matéria exclusiva para assinantes. Faça seu login

    Este usuário não possui direito de acesso neste conteúdo. Para mudar de conta, faça seu login

    Black Friday

    A melhor notícia da Black Friday

    BLACK
    FRIDAY

    MELHOR
    OFERTA

    Digital Completo

    Acesso ilimitado ao site, edições digitais e acervo de todos os títulos Abril nos apps*

    a partir de 5,99/mês*

    ou
    BLACK
    FRIDAY
    Impressa + Digital
    Impressa + Digital

    Receba 4 Revistas no mês e tenha toda semana uma nova edição na sua casa (menos de R$10 por revista)

    a partir de 39,96/mês

    ou

    *Acesso ilimitado ao site e edições digitais de todos os títulos Abril, ao acervo completo de Veja e Quatro Rodas e todas as edições dos últimos 7 anos de Claudia, Superinteressante, VC S/A, Você RH e Veja Saúde, incluindo edições especiais e históricas no app.
    *Pagamento único anual de R$71,88, equivalente a 5,99/mês.

    PARABÉNS! Você já pode ler essa matéria grátis.
    Fechar

    Não vá embora sem ler essa matéria!
    Assista um anúncio e leia grátis
    CLIQUE AQUI.