O ex-presidente da Petrobras alertou contra os que trabalham para derrubar a Lava Jato, essa “incomensurável contribuição”.
Por Lillian Witte Fibe
1 jun 2018, 12h35
Em 7 de dezembro, o então presidente da Petrobras alertou para as tentativas de se abortar toda e qualquer investigação contra a corrupção.
Escrevi aqui: “Pedro Parente chama a atenção para os perigos de esvaziamento da Lava Jato, essa “incomensurável contribuição” para que se construa “um país muito melhor”.
Ao receber ontem, em Curitiba, um checão de mais de 600 milhões de reais recuperados durante as investigações (só à Petrobras, o total devolvido até agora beira 1,5 bilhão), ele falou sobre a preocupação, que é de todos nós, com o futuro do combate à corrupção, especialmente agora, em que “certos atores começam a propor iniciativas para tentar constranger os principais protagonistas” da Lava Jato.”
E comparei a biografia dele à de Sérgio Gabrielli, que presidiu a Petrobras nos governos Lula e Dilma, já colecionava três condenações, e acabava de ter os bens bloqueados.
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