Os líderes de Bolsonaro no Congresso estão atordoados
No Senado, indiciamento policial por corrupção e lavagem de dinheiro, na Câmara ameaça de desobediência a sentenças judiciais
 
                Os líderes de Jair Bolsonaro no Congresso estão atordoados.
Ontem pela manhã, o líder no Senado, Fernando Bezerra Coelho (MDB-PE), foi indiciado pela Polícia Federal sob acusações de crimes de corrupção passiva, lavagem de dinheiro, falsidade ideológica e falsidade ideológica eleitoral.
A polícia informou ao Supremo Tribunal Federal que o senador e seu filho, deputado federal homônimo, também do MDB pernambucano, receberam subornos de R$ 10 milhões de empreiteiras quando Fernando pai foi ministro da Integração Nacional no governo Dilma Rousseff.
À tarde, o líder do governo na Câmara, deputado Ricardo Barros (PP-PR), aproveitou um evento do jornal O Globo e usou a ordem judicial sobre o adiamento do Censo — para 2022 como queria o governo —, e desenhou uma crise institucional no horizonte: Executivo e Legislativo unidos em confronto com o Judiciário — ele especulou.
“O Judiciário vai ter que se acomodar nesse avançar nas prerrogativas do Executivo e Legislativo”, ameaçou o líder do governo na Câmara, acrescentando: “Vai chegar uma hora em que vamos dizer [ao Judiciário] que simplesmente não vamos cumprir mais [as sentenças judiciais]. Vocês cuidam dos seus que eu cuido do nosso, não dá mais para simplesmente cumprir as decisões porque elas não têm nenhum fundamento, nenhum sentido, nenhum senso prático.”
LEIA TAMBÉM: PF usou celular para mapear entregas de propina a líder de Bolsonaro
Expoente do Centrão, Barros enfrenta dificuldades com a polícia e o Judiciário, similares à do senador Bezerra Coelho.
O presidente do Supremo, Luiz Fux, se permitiu um lacônico comentário: “O respeito às decisões judiciais é pressuposto do estado democrático de direito”. Não se demonstrou preocupação com a ameaça de desobediência civil do líder do governo na Câmara. Mas todos os juízes do STF registraram.
 
	 
                 A resposta do governo Lula a Cláudio Castro sobre a guerra ao tráfico no Rio
A resposta do governo Lula a Cláudio Castro sobre a guerra ao tráfico no Rio Rio de Janeiro recebe oferta de apoio militar de governadores de direita
Rio de Janeiro recebe oferta de apoio militar de governadores de direita O que disse Memphis Depay para Oruam após operação no Rio
O que disse Memphis Depay para Oruam após operação no Rio Paulo Betti causa divergências ao falar sobre megaoperação no Rio
Paulo Betti causa divergências ao falar sobre megaoperação no Rio Lula se manifesta pela primeira vez sobre operação contra o Comando Vermelho no Rio
Lula se manifesta pela primeira vez sobre operação contra o Comando Vermelho no Rio 
 										 
 										 
 										 
 										 
 										 
 										 
 										 
 										 
 										 
 										 
 										 
 										







 ACESSO LIVRE COM VIVO FIBRA
ACESSO LIVRE COM VIVO FIBRA