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Funai dá um “liberou geral” para ajudar campanha de Bolsonaro

Direção do órgão decidiu que só protege índios quando seu chefe fizer aquilo que prometeu não fazer, e está cumprindo — demarcar terras indígenas

Por José Casado Materia seguir SEGUIR Materia seguir SEGUINDO 24 jan 2022, 09h00
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    Funai deixou de fiscalizar um terço das terras indígenas — (Caio Guatelli/VEJA)

    A Funai resolveu suspender a fiscalização em 239 terras indígenas, ou seja em 33% das áreas ocupadas por índios e que estão em diferentes estágios de demarcação.

    A decisão foi tomada na tarde do último dia útil do ano passado. Os índios reagiram. Apelaram pela intervenção do Supremo tribunal Federal, que tem expedido sucessivas ordens ao governo para manter serviços de proteção às tribos. “Existem 114 grupos isolados e de
    recente contato que encontram-se em terras ainda pendentes de homologação”, advertem organizações não governamentais.

    A Funai decidiu que, agora, só proteger territórios indígenas depois da homologação da demarcação por decreto presidencial e com o registro imobiliário definitivo em nome da União.

    Com um passado de garimpeiro, Jair Bolsonaro tem se mostrado perseverante no cumprimento de uma de suas promessas da campanha de 2018 — não demarcar um único centímetro novo de terra indígena.

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    A direção da Funai, agora, decidiu esperar que seu chefe faça exatamente aquilo que ele prometeu não fazer, e está cumprindo.

    E assim, inaugurou o ano eleitoral com um “liberou geral” para garimpeiros, madeireiros, pecuaristas e agricultores em terras indígenas, quase todas na Amazônia. É a contribuição da diretoria da Funai para a campanha de reeleição de Bolsonaro.

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