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Fachin e Barroso alertam sobre interferência da Rússia nas eleições

São crescentes os ataques organizados de milícias digitais contra sistemas da Justiça Eleitoral. A Rússia se destaca na classificação por origem

Por José Casado Materia seguir SEGUIR Materia seguir SEGUINDO 18 fev 2022, 08h00

Acabou o papel. Desde ontem, o Tribunal Superior Eleitoral não aceita documentos físicos — exceto habeas corpus, quando apresentado diretamente pelos interessados, sem mediação de advogados.

De um lado, a transição para o universo digital significa a modernidade da Justiça Eleitoral, que completa 90 anos na próxima quinta-feira.

De outro, marca o ingresso definitivo do Brasil no cenário mundial de guerra digital, onde o mais relevante é tumultuar o processo eleitoral.

Esse tem sido o aspecto comum das interferências externas — indevidas — constatadas em eleições nos Estados Unidos, Reino Unido, França, Holanda, Itália e, também, na Hungria, onde Jair Bolsonaro fez escala ontem, retornando da Rússia.

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Da visita a Vladimir Putin, em Moscou, ele saiu com um protocolo legitimando a cooperação entre os serviços estatais de espionagem brasileiro e russo. “Assunto sensível, reservado”, como definiu.

Em Budapeste, Bolsonaro visitou seu “irmão” Viktor Orbán, primeiro-ministro húngaro, ícone da extrema-direita europeia.

Como Bolsonaro, Orbán enfrenta dificuldades para se reeleger, em abril. Tem usado todo o arsenal digital disponível contra a oposição, em geral com o auxílio de equipes binacionais de hackers, em ações protagonizadas pelo especialista do governo Dániel Deák.

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Tentativas de interferências indevidas nas eleições brasileiras já fazem parte da paisagem. São crescentes os ataques organizados por milícias digitais nacionais e estrangeiras. A Rússia se destaca na classificação por origem, informa-se na Justiça Eleitoral.

O histórico de ofensivas contra sistemas do TSE por inciativa de grupos abrigados em território russo deixou o juiz Luiz Edson Fachin convencido de que “há uma guerra declarada”, assim como Luis Roberto Barroso a quem vai substituir na presidência do TSE na terça-feira.

Eles lembram que tumulto do processo eleitoral é veículo para a ruína da democracia.

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Têm razão. Só não vê quem prefere esperar as chamas para ter certeza do incêndio.

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