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Esquerda debate versão brasileira da arruinada ‘geringonça’ portuguesa

Geringonça portuguesa acaba hoje na dissolução da assembleia. No Brasil, esquerda emula "governo colegiado" para obter maioria absoluta no Congresso em 2023

Por José Casado Materia seguir SEGUIR Materia seguir SEGUINDO 3 nov 2021, 08h00
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  • Durou seis anos o pacto de maioria parlamentar que viabilizou um longo período de governo das esquerdas em Portugal.

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    A dissolução da Assembleia da República deve ser formalizada hoje, em decreto do presidente Marcelo Rebelo de Souza, prévia às eleições legislativas antecipadas — entre janeiro e fevereiro.

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    Será o epitáfio da geringonça, apelido dado pelos portugueses à mais improvável coalizão de sete partidos: Popular, Social Democrata, Socialista, Comunista, Partido Popular, Bloco de Esquerda, Verdes e o PAN, sigla para “Pessoas–Animais–Natureza”.

    Geringonça, nos dicionários, é obra extravagante e mal armada que ameaça desconjuntar-se. A portuguesa sustentava-se na engrenagem parlamentar da maioria simples que partilhava orçamentos de 17 ministérios e de quatro dezenas de secretarias de Estado.

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    Arruinou-se na obsessão pela hegemonia: “A ‘geringonça’ foi morta pela obsessão pela maioria absoluta do Partido Socialista”, traduziu Catarina Martins, 48 anos, deputada de meio milhão de votos (10,9%) pelo Bloco de Esquerda e uma das mulheres mais influentes na política europeia.

    A compulsão pela maioria absoluta tem abatido diferentes coalizões governamentais na outra margem do Atlântico. O Mensalão no governo Lula é caso exemplar. O acordo Bolsonaro-Centrão no orçamento paralelo segue na mesma trilha.

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    As eleições de 2022 têm excitado especulações desconexas e imaginativas sobre uma geringonça à brasileira. Um desses projetos para a construção de maioria absoluta no Congresso, a partir de 2023, tem sido debatido em frações da esquerda sob o rótulo de “governo colegiado”.

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