Assine VEJA por R$2,00/semana
José Casado Por José Casado Informação e análise
Continua após publicidade

Cúpula do PSDB põe um olho nas prévias e outro no fiasco chileno

Já se discutia como evitar o predomínio da polarização. Agora se debate, também, a apatia dos eleitores. No Chile ela mostra o risco do colapso partidário

Por José Casado Materia seguir SEGUIR Materia seguir SEGUINDO Atualizado em 21 nov 2021, 13h09 - Publicado em 21 nov 2021, 08h30
  • Seguir materia Seguindo materia
  • Alguns dos principais dirigentes do PSDB passam o domingo dividindo a atenção entre as prévias do partido, para escolha do candidato na disputa presidencial de 2022, e as eleições no Chile. Há mais do que motivos sentimentais em jogo — foi em território chileno que muitos se refugiaram nos primeiros anos da ditadura brasileira.

    Publicidade

    A eleição no Chile mostra como forças políticas de centro podem acabar pulverizadas num ambiente dominado pelo extremismo.

    Publicidade

    A campanha se desenvolveu numa “bolha” política, com pouca conexão dos partidos com a sociedade. O resultado, segundo as pesquisas, é que nenhum dos seis principais candidatos conseguiu conquistar um terço do eleitorado (13 milhões).

    Os favoritos são representantes da extrema direita, José Antonio Kast, com média de 25% da preferência, e da extrema esquerda, Gabriel Boric, com 19%.

    Publicidade

    A imprevisibilidade do resultado é realçada pela expectativa de abstenção recorde. Na eleição da Constituinte, em junho, apenas 19% dos eleitores saíram de casa para ir às urnas. No plebiscito que autorizou a elaboração de uma nova Constituição, em outubro do ano passado, a participação havia sido de 51%.

    Continua após a publicidade

    Nesse curto-circuito político-eleitoral, os partidos de centro-esquerda e de centro-direita têm a perspectiva saírem das urnas eletrocutados, em papel secundário no próximo governo e com bancadas parlamentares pulverizadas.

    Publicidade

    Visto do eixo São Paulo-Brasília, onde se tentam construir alternativas atraentes para o eleitorado — e as prévias do PSDB são parte dessa estratégia — a incerteza potencializada na campanha do Chile encerra lições sobre o que o “centro” não deve fazer em 2022.

    No PSDB, por exemplo, já se discutia como evitar o predomínio da polarização. Agora se debate, também, como vencer a apatia dos eleitores. No espelho chileno ela mostra o risco de um colapso partidário.

    Publicidade
    Publicidade
    Publicidade

    Matéria exclusiva para assinantes. Faça seu login

    Este usuário não possui direito de acesso neste conteúdo. Para mudar de conta, faça seu login

    Domine o fato. Confie na fonte.

    10 grandes marcas em uma única assinatura digital

    MELHOR
    OFERTA

    Digital Completo
    Digital Completo

    Acesso ilimitado ao site, edições digitais e acervo de todos os títulos Abril nos apps*

    a partir de R$ 2,00/semana*

    ou
    Impressa + Digital
    Impressa + Digital

    Receba Veja impressa e tenha acesso ilimitado ao site, edições digitais e acervo de todos os títulos Abril nos apps*

    a partir de R$ 39,90/mês

    *Acesso ilimitado ao site e edições digitais de todos os títulos Abril, ao acervo completo de Veja e Quatro Rodas e todas as edições dos últimos 7 anos de Claudia, Superinteressante, VC S/A, Você RH e Veja Saúde, incluindo edições especiais e históricas no app.
    *Pagamento único anual de R$96, equivalente a R$2 por semana.

    PARABÉNS! Você já pode ler essa matéria grátis.
    Fechar

    Não vá embora sem ler essa matéria!
    Assista um anúncio e leia grátis
    CLIQUE AQUI.