Assine VEJA por R$2,00/semana
José Casado Por José Casado Informação e análise
Continua após publicidade

Bolsonaro tenta encontrar saída para reduzir preços da Petrobras

Cresce a pressão na Câmara para mudar o rumo da política de preços da empresa

Por José Casado Materia seguir SEGUIR Materia seguir SEGUINDO Atualizado em 28 set 2021, 12h15 - Publicado em 28 set 2021, 08h30
  • Seguir materia Seguindo materia
  • Cresce a pressão na Câmara sobre Jair Bolsonaro para mudar o rumo da política de preços da Petrobras. A empresa está no alvo dos deputados de diferentes partidos que, em campanha pela reeleição, não conseguem explicar aos eleitores porque se paga R$ 130 por um botijão de gás e R$ 8 por litro de gasolina, em algumas regiões.

    Publicidade

    Tudo o que Bolsonaro não quer é, pela ordem, um choque com a Câmara, especialmente com o Centrão liderado por Arthur Lira (PP-AL), presidente da Casa. Em segundo lugar, não gostaria de chegar a 2022 — e faltam apenas 92 dias — num cenário de alta contínua dos preços dos derivados de petróleo e, muito menos, em meio a um ambiente de incertezas sobre o abastecimento de energia, causadas pela seca.

    Publicidade

    Ontem, ele chamou o ministro das Minas e Energia, Bento Albuquerque. Conversaram, como disse, “sobre a nossa Petrobras, o que podemos fazer para melhorar, diminuir o preço na ponta da linha.” Cobrou, em público: “Onde está a responsabilidade?”.

    Joaquim Luna e Silva, presidente da Petrobras, respondeu com argumento de que só é responsável por uma fatia menor (um terço) do preço que o consumidor paga pela gasolina.

    Publicidade
    Continua após a publicidade

    Essa mesma resposta ele repetiu, com variações, durante uma sessão de cinco horas no plenário da Câmara, dez dias atrás. Fracassou em convencer os deputados sobre a transparência da Petrobras na composição dos seus preços para os derivados de petróleo.

    Lira criticou o “estado de letargia e inércia [no governo] em relação ao que está acontecendo [com preços dos derivados].” E anunciou medidas para obrigar a Petrobras a expor em detalhes a sua política de preços para gasolina, diesel e gás, que é vinculada aos valores do barril de petróleo e do dólar.

    Publicidade

    A reação de Bolsonaro, ontem, foi consequência da pressão política crescente. Na Câmara, em bancadas do governo e da oposição, já se fala até numa nova CPI da Petrobras, com lupa sobre negócios no mercado de gás.

    Publicidade

    Publicidade

    Matéria exclusiva para assinantes. Faça seu login

    Este usuário não possui direito de acesso neste conteúdo. Para mudar de conta, faça seu login

    Domine o fato. Confie na fonte.

    10 grandes marcas em uma única assinatura digital

    MELHOR
    OFERTA

    Digital Completo
    Digital Completo

    Acesso ilimitado ao site, edições digitais e acervo de todos os títulos Abril nos apps*

    a partir de R$ 2,00/semana*

    ou
    Impressa + Digital
    Impressa + Digital

    Receba Veja impressa e tenha acesso ilimitado ao site, edições digitais e acervo de todos os títulos Abril nos apps*

    a partir de R$ 39,90/mês

    *Acesso ilimitado ao site e edições digitais de todos os títulos Abril, ao acervo completo de Veja e Quatro Rodas e todas as edições dos últimos 7 anos de Claudia, Superinteressante, VC S/A, Você RH e Veja Saúde, incluindo edições especiais e históricas no app.
    *Pagamento único anual de R$96, equivalente a R$2 por semana.

    PARABÉNS! Você já pode ler essa matéria grátis.
    Fechar

    Não vá embora sem ler essa matéria!
    Assista um anúncio e leia grátis
    CLIQUE AQUI.