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Arthur Lira foi atropelado por “Sua Excelência, o fato”

Presidente da Câmara chegou a prever o fim da CPI da Pandemia, com a transformação da questão política em problema judicial. O inesperado fez uma surpresa

Por José Casado Materia seguir SEGUIR Materia seguir SEGUINDO Atualizado em 30 jun 2021, 10h54 - Publicado em 30 jun 2021, 09h30
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  • A agonia do líder do governo na Câmara, Ricardo Barros (PP-PR), coincide com uma nova fornada de pedidos de impeachment.

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    Vista da cadeira do deputado Arthur Lira (PP-AL), presidente da Casa, a paisagem nunca foi tão amena: aumentou seu espaço na liderança do Centrão, ao mesmo tempo em que Jair Bolsonaro ficou mais dependente do seu poder monocrático sobre os pedidos de impeachment.

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    Nem por isso, Lira deixa de sonhar com dias ainda melhores no Congresso. Na ensolarada tarde de ontem, por exemplo, o presidente da Câmara se arriscou a prever o epílogo da CPI do Senado: “Se, com a notícia que tivemos hoje, [a CPI] decidiu judicializar uma denúncia contra o presidente da República, ela sai da esfera política e vai para esfera técnica e judicial.”

    Acrescentou, em tom esperançoso: “Agora é esperar o posicionamento do procurador-geral da República e a gente acatar o que o procurador decidir. A questão agora virou judicial.”

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    Sendo um problema judicial, deixaria de ser político, e a vida poderia seguir da forma como Lira deseja — principalmente, sem a incômoda jornada diária de exposição na tevê e no rádio do seu principal adversário em Alagoas, o senador Renan Calheiros (MDB-AL), relator da CPI.

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    O problema de Lira, do Centrão e de Bolsonaro, é aquele que, certo dia, o falecido deputado Ulysses Guimarães (MDB-SP), então na presidência da Câmara, definiu como “Sua Excelência, o fato”.

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    Ontem, hora depois de Lira prever o fim da CPI, o inesperado lhe fez uma surpresa. Surgiram novas e incandescentes denúncias de pedidos de propina no governo Bolsonaro.

    Lira brigou com a realidade e acabou atropelado por “Sua Excelência, o fato”. É sempre possível ignorá-lo, mas ele é, de fato, um chato — insiste em continuar existindo.

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