Em algum momento do passado, a guerreira Vers, da raça espacial kree, foi Carol Danvers, piloto de caça e terráquea da gema. Vers não sabe disso; tudo que restou de sua vida anterior são alguns misteriosos lampejos de memória. No momento, só o que interessa a ela é dar bom uso ao seu poder de lançar raios pelas mãos e assim ajudar a derrotar os skrull, raça inimiga dos kree. Por umas e outras, tanto Vers quanto Talos, o general skrull, vêm parar na Terra, onde perseguem um ao outro e dão um nó na cabeça de Nick Fury, que, bem antes de fundar a S.H.I.E.L.D., está boquiaberto com esse tanto de gente estranha despencando no seu planeta. As cenas de ação vão do bom ao genérico, e às vezes o encadeamento do roteiro não é harmonioso. Apesar disso, Capitã Marvel é uma experiência deliciosa. Tem ótimos personagens e atores melhores ainda (Brie Larson, Samuel L. Jackson e Ben Mendelsohn estão sensacionais). Tem imaginação suficiente para bagunçar um pouco o roteiro batido do “filme de origem”. Tem a ambientação vintage nos anos 90. E, mais do que tudo, tem um senso de humor certeiro e brincalhão, que faz o filme passar voando. Aí, é só esperar até 25 de abril, para ver o que acontece em Vingadores: Ultimato.
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