Assine VEJA por R$2,00/semana
Impacto Por Jennifer Ann Thomas Respirou, causou. Toda e qualquer ação transforma o mundo ao nosso redor.
Continua após publicidade

Queimadas na Amazônia e o aumento do desmatamento

Focos de calor de 2019 já superaram em 60% os índices registrados nos últimos três anos

Por Jennifer Ann Thomas Materia seguir SEGUIR Materia seguir SEGUINDO Atualizado em 21 ago 2019, 19h15 - Publicado em 21 ago 2019, 16h28
  • Seguir materia Seguindo materia
  • A Floresta Amazônica está literalmente pegando fogo. De acordo com o Ipam, o Instituto de Pesquisa Ambiental da Amazônia, até 14 de agosto foram registrados 32.728 focos de calor, número cerca de 60% superior à média dos três anos anteriores para o mesmo período.

    Publicidade

    Segundo a geógrafa e diretora de ciência do Ipam, Ane Alencar, o aumento de incêndios deste ano não está relacionado a períodos de seca mais intensos ou a fenômenos climáticos, como o El Niño. Neste ano, a Amazônia viu menos dias consecutivos sem chuva do que a média entre 2016 e 2018: menos de vinte contra mais de trinta, respectivamente.

    Publicidade

    Dessa vez, a culpa é do desmatamento.

    Quando novas áreas são abertas, seja para pastagem ou para lavoura, os resíduos da floresta, como troncos, galhos e folhas, precisam ser queimados para limpar a região e parte das cinzas serve como nutriente para o solo. Por isso, quando não há um longo período de estiagem ou um fenômeno climático extremo, os focos de calor são associados ao desmatamento.

    Publicidade

    Além da abertura de novas áreas, outras ações humanas levam aos sinais de fogo na Amazônia. Nos casos de manejo, por exemplo, áreas agropecuárias já existentes são renovadas com a queimada e fertiliza-se o solo com os nutrientes das cinzas. Também há casos de incêndios acidentais, quando uma situação de manejo, por exemplo, sai de controle e se espalha.

    Além dos prejuízos para o meio ambiente, um efeito preocupante das queimadas é o comprometimento da qualidade do ar. Nas últimas três semanas, cidades do Acre têm enfrentado poluição pela fumaça, com situação crítica nos municípios de Assis Brasil, Manoel Urbano, Rio Branco e Sena Madureira. Em todos, os índices de concentração de material particulado estão bem acima do recomendado pela Organização Mundial de Saúde. O governo estadual decretou situação de alerta devido às queimadas no dia 9 de agosto de 2019.

    Publicidade
    Publicidade
    Publicidade

    Matéria exclusiva para assinantes. Faça seu login

    Este usuário não possui direito de acesso neste conteúdo. Para mudar de conta, faça seu login

    Domine o fato. Confie na fonte.

    10 grandes marcas em uma única assinatura digital

    MELHOR
    OFERTA

    Digital Completo
    Digital Completo

    Acesso ilimitado ao site, edições digitais e acervo de todos os títulos Abril nos apps*

    a partir de R$ 2,00/semana*

    ou
    Impressa + Digital
    Impressa + Digital

    Receba Veja impressa e tenha acesso ilimitado ao site, edições digitais e acervo de todos os títulos Abril nos apps*

    a partir de R$ 39,90/mês

    *Acesso ilimitado ao site e edições digitais de todos os títulos Abril, ao acervo completo de Veja e Quatro Rodas e todas as edições dos últimos 7 anos de Claudia, Superinteressante, VC S/A, Você RH e Veja Saúde, incluindo edições especiais e históricas no app.
    *Pagamento único anual de R$96, equivalente a R$2 por semana.

    PARABÉNS! Você já pode ler essa matéria grátis.
    Fechar

    Não vá embora sem ler essa matéria!
    Assista um anúncio e leia grátis
    CLIQUE AQUI.