Não é fácil a vida numa Olimpíada pandêmica. Logo depois da cerimônia de abertura e dos primeiros dias de competições, o Comitê Olímpico Internacional (COI) emitiu um comunicado oficial a respeito do uso de máscaras sanitárias. “Gostaríamos que todos obedecessem as regras, não é algo que estamos pedindo, é obrigatório, para os atletas e todos os envolvidos”, disse Mark Adams, porta-voz da presidência do COI. No entanto, como ninguém é de ferro, e o sorriso faz parte do jogo, o COI abriu uma pequena brecha e autorizou, excecionalmente, a retirada do equipamento de proteção no pódio, mas apenas durante 30 segundos, não mais que 30 segundos. Os fotógrafos fazem as fotos, as câmeras de TV filmam e pronto, de volta aos cuidados com a Covid-19. No restante do tempo, dá-lhe criatividade. O nadador russo Evgeny Rylov, ouro dos 100 metros costas masculino, fez sucesso com uma máscara de gatinho. Houve quem o preferisse assim do que com o rosto descoberto.
A novidade do COI para o pódio olímpico
Organização dos Jogos pandêmicos exige que medalhistas subam ao pódio usando máscara — e há quem aproveite para pagar de gatão
![A volunteer staff welcomes the Olympic delegation at Narita International Airport in Narita, Chiba prefecture on July 20, 2021 to take part of the upcoming Tokyo 2020 Olympic Games. (Photo by Kazuhiro NOGI / AFP)](https://veja.abril.com.br/wp-content/uploads/2021/07/000_9GK334.jpg?quality=90&strip=info&w=1024)