Djokhar Tsarnaev, de 21 anos, foi condenado nesta sexta-feira (15) à morte.
Ele é um dos responsáveis pelo ato terrorista durante a Maratona de Boston, em abril de 2013, cujas explosões mataram três pessoas, incluindo uma criança de 8 anos, e deixaram mais de 260 feridas.
Seu irmão e comparsa Tamerlan foi morto pela polícia em troca de tiros durante a fuga, ao passo que Djokhar escondeu-se em um barco e acabou capturado.
O terrorista foi julgado por 30 acusações, entre elas conspiração, uso de armas de destruição em massa, uso de armas de fogo, confecção de bombas e assassinato.
Foram mais de 14 horas de deliberação até o júri decidir que ele é culpado por todas as acusações, todas as mortes e todos os feridos.
O ato de terrorismo, segundo o júri, envolveu planejamento e premeditação substanciais.
A defesa ainda tentou salvar a vida de Tsarnaev colocando a maior parte da culpa em seu irmão, mas os promotores o retrataram como um parceiro igualmente culpado e tão cruel que posicionou a bomba atrás da criança de 8 anos.
Dos 17 crimes que previam a pena de morte, o júri considerou que ele deveria ser condenado por seis.
A julgar pelo caso do terrorista Timothy McVeigh, que passou quatro anos no corredor da morte por um ato em Oklahoma, Tsarnaev ainda pode demorar alguns anos para ser morto.
Ao anúncio da sentença, ele não afetou qualquer emoção.
Se fosse o STF, daria tornozeleira eletrônica.
Felipe Moura Brasil ⎯ https://www.veja.com/felipemourabrasil
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