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Análises irreverentes dos fatos essenciais de política e cultura no Brasil e no resto do mundo, com base na regra de Lima Barreto: "Troça e simplesmente troça, para que tudo caia pelo ridículo".
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Retroceder nunca, render-se jamais

Por Felipe Moura Brasil Atualizado em 31 jul 2020, 02h45 - Publicado em 28 out 2014, 00h24

Aécio Neves obrigadoSem luto, porque meu país não morreu. Sem ressaca, porque não bebo. Sem ódio, porque não sou petista. Sem amarelar, porque não sou Dilma Rousseff. Nesta segunda-feira, 27 de outubro, depois do post sobre o resultado das urnas, eu apenas descansei de um mês insone de cobertura eleitoral.

Foram mais de 3,5 milhões de visitas ao blog nesses 27 dias de outubro. Sem clipping de notícias. Sem roubar ideias alheias. Quase sem publicar artigos dos outros. Meus leitores entram na minha página para ler minhas opiniões, análises, crônicas, denúncias, e quem sabe se divertir um pouco com o humor que não encontram na maioria dos “especialistas” da grande mídia. Aos MAVs do PT, os mais assíduos entre meus leitores, já perguntei no Twitter se renovaram seu contrato pelos próximos quatro anos e vão continuar garantindo a minha audiência com todo o amor que me devotam. Assunto, decerto não faltará.

Aos que me dão mil ideias mirabolantes para documentários, vídeos, filmes, encontros, seguirei perguntando se eles já têm os patrocínios ou se bancarão a coisa toda do próprio bolso. Poucas coisas me impressionam mais no Brasil do que a naturalidade com que se terceiriza a responsabilidade individual. Nem a vitória dos corruptos leva as pessoas a refletir sobre o que poderiam ter feito para evitá-la.

Em 2009, a propaganda de Lula já chegava a 5.297 veículos. Com o PT no Planalto, o número de meios de comunicação que recebem verbas de publicidade federal tinha aumentado em 961%. Os comerciais do petista passaram de 21 TVs e 270 rádios quando ele tomou posse para 297 TVs e 2.597 rádios no fim de 2008. Não vou pesquisar em quanto isto está hoje, porque teoricamente estou descansando. Mas vocês podem imaginar. E os membros da elite que agora reclamam do suposto voto do Nordeste (como se Dilma não tivesse obtido outros milhões em suas próprias regiões)? Com quanto dinheiro contribuíram para a criação ou extensão de veículos de oposição por lá? Todos nós sabemos a resposta. A VEJA hoje cumpre praticamente sozinha a função de informar o país sobre a roubalheira petista.

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Nossa cultura é a do resmungo ineficaz contra o mal que dele se alimenta. Os anseios separatistas dos desiludidos do Sul e do Sudeste são a mais nova prova disso: apenas legitimam o rótulo de ódio que o PT cola na testa dos adversários.

Os advogados do partido já controlam o TSE e agora dominarão, à exceção de Gilmar Mendes, o STF inteiro. O julgamento dos escândalos de corrupção, se ela chegar a gerar escândalo, será tão confiável quanto a apuração das urnas eletrônicas – e a presidente ainda quer fazer plebiscitos que legitimem por essas vias supostamente democráticas as “reformas” de sua agenda política, celebrada pelos demais ditadores e membros do Foro do São Paulo.

Aécio Neves, ainda que sua campanha tenha cometido erros na hora de pregar para não convertidos, conseguiu unir metade do país contra o PT e já deveria ter entendido, ao contrário do que seu lamentável discurso de derrotado mostrou, que não há união, nem reconciliação possível com essa gente que tentou destruí-lo. Há, sim, reflexão e oposição, dia e noite, mesmo durante o descanso.

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Obrigado aos meus leitores pela companhia na luta. Aqui, não cederemos jamais.

Felipe Moura Brasil ⎯ https://www.veja.com/felipemourabrasil

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